O que fazer na Jordânia? Quantos dias são necessários para conhecer bem o país? Quais as principais atrações turísticas dessa monarquia árabe cada vez mais explorada por turistas brasileiros?
Quando decidimos comprar as passagens aéreas para a Jordânia, mil dúvidas rondavam as nossas cabeças e foram meses de muita preparação para que a viagem ao país fosse a mais completa possível.
A Jordânia é aquele país que está cada vez mais caindo no gostinho dos turistas, principalmente após 2007, quando Petra foi nomeada uma das 7 maravilhas do mundo moderno.
Acontece que o grande fluxo de turistas que vão para esse pequeno país quer apenas conhecer Petra, muitas vezes fazendo um bate e volta partindo de Israel.
O que muita gente não sabe é que a Jordânia tem muitos lugares incríveis além de Petra e que pouco são falados entre os turistas brasileiros.
Se você está planejando uma viagem à Jordânia e gostaria explorar mais o país, pode ter certeza de que este post irá dar um norte seguro para a sua viagem.
Índice
Jordan Pass: comprar ou não comprar?
Uma das grandes dúvidas que tivemos durante a programação da viagem à Jordânia foi sobre comprar ou não o Jordan Pass.
O Jordan Pass é um passe turístico que dá direito à entrada em 36 atrações espalhadas pelo Reino da Jordânia.
Além de poder entrar nas diversas atrações turísticas do país, incluindo Petra, os portadores do Jordan Pass possuem a isenção da taxa de visto de turismo desde que o passe seja comprado antes da chegada à Jordânia e que o turista fique no país por no mínimo 3 noites (4 dias).
Ao planejar uma viagem para a Jordânia é muito importante estudar com calma como será o roteiro da sua viagem e se informar sobre todas as vantagens e desvantagens de comprar o Jordan Pass.
Para a nossa viagem de 10 dias pelo país visitando diversos pontos turísticos, foi muito vantajoso adquirir o passe, principalmente pelos custos dos vistos + entradas nas atrações.
Sugiro que você CLIQUE AQUI e leia o nosso post específico sobre o Jordan Pass e decida se vale ou não a pena comprar.
O que fazer na Jordânia: roteiro de 10 dias
Engana-se quem acha que a Jordânia é só Petra. Nós organizamos um roteiro de 10 dias pelo país e, mesmo assim, não conseguimos visitar alguns locais que estavam marcados no nosso planejamento.
No caso da nossa viagem especificamente, tivemos que fazer os passeios em um ritmo mais tranquilo pelo fato de estarmos com uma criança pequena. Porém, no final da viagem, percebemos que, mesmo que estivéssemos sozinhos, ainda assim não conseguiríamos ver tudo o que pretendíamos.
Para aqueles que amam história e não abrem mão de visitar sítios arqueológicos e museus, 15 dias são perfeitos para poderem explorar com calma o país e as suas riquezas históricas, mas em 10 dias é possível cobrir as principais atrações turísticas tranquilamente.
No mapa abaixo, marcamos todos os locais que visitamos durante os 10 dias em que passamos na Jordânia:
A Jordânia é um prato cheio para quem gosta de história, tem belas paisagens naturais e ainda é casa de uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Nosso roteiro dia a dia pelo país
Dia 1 – Mar Morto
No primeiro dia, desembarcamos no aeroporto que fica próximo à capital Amã, pegamos o carro que havíamos alugado com antecedência através da internet, e seguimos direto para um resort na beira do Mar Morto.
Na Jordânia, o acesso ao Mar Morto sem ser através de um hotel é muito complicado, pois as áreas ao redor do mar são privadas e é raro encontrar trechos públicos que chegam até a água. Por isso, resolvemos separar um dia para ter a experiência de tomar banho no local e a escolha pelo hotel foi bastante satisfatória.
⚠️Dica: ao procurar um hotel na beira do Mar Morto é importante verificar se o hotel realmente tem acesso ao mar e qual a distância entre ele e a praia.
O hotel que escolhemos estava a pouco menos de 1km do mar e a propriedade disponibilizava gratuitamente vans para fazerem esse percurso a cada 30 minutos.
Algumas observações para quem deseja dormir pelo menos uma noite perto do Mar Morto:
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- Há raio-x na entrada dos resorts e isso implica não poder entrar com comida e bebida dentro dos hotéis;
- A área nas margens do Mar Morto é tomada pelos hotéis e há dificuldade em encontrar restaurantes, dessa forma, a melhor opção é fazer as refeições dentro do próprio hotel, mesmo que pagando caro para comer;
- Por todo o país, o check-in nos hotéis ocorre às 15h e, por isso, recomendamos que separe previamente as roupas de banho para poder aproveitar a praia antes do check-in;
- Há MUITAS e muitas moscas ao redor do Mar Morto do lado da Jordânia, seja na área aberta dos hotéis ou até na própria praia (não tem como fugir disso).
++Veja aqui uma lista de hotéis na beira do Mar Morto e escolha o seu
Tínhamos muito interesse em ter a experiência de boiar no Mar Morto e finalmente conseguimos realizar esse sonho antigo! O mais animado dessa experiência em si foi se sujar com a lama medicinal!
Após o banho, que não é tão agradável, terminamos o dia na piscina do hotel, já que no dia seguinte a viagem pelo país começaria para valer.
Dia 2 – Kerak Castle
No segundo dia, saímos do resort onde estávamos hospedados no Mar Morto e fomos visitar um dos museus que está incluído no Jordan Pass, o The Lowest Point on Earth Museum, local onde está o ponto mais baixo do planeta terra.
É um museu bem pequeno que contém mosaicos antigos, cerâmica de milhares de anos e tecidos dos povos que habitavam a região há muito tempo. Achamos que não valeu a pena o esforço de sair da nossa rota só para ver esse museu.
Depois, seguimos em direção a al-Karak, onde visitamos o Castelo de Kerak, um enorme castelo da época dos cruzados, construído no ano de 1142 no alto de uma montanha, uma posição estratégica contra invasores.
Por conta de sua localização próxima ao Mar Morto, durante muitos anos o castelo conseguiu manter o controle não só dos pastores beduínos, como também das rotas comerciais entre Damasco e o Egito e a Meca.
Em uma visita ao interior do castelo, podemos caminhar entre suas fortificações e ter uma noção de como era fácil controlar toda a área ao seu redor por conta da sua localização elevada. Por dentro da estrutura, há diversos salões em arcos, que eram utilizados como alojamentos e estábulos.
Por causa do terreno irregular e da necessidade de subir e descer por dentro da fortificação, recomendamos o uso de roupas e calçados confortáveis, além de protetor solar, chapéu e água mineral por conta do forte calor.
A entrada do castelo custa 2JD (um pouco mais que 2 euros), sendo gratuita para os portadores do Jordan Pass.
Após esse passeio, nós almoçamos em um restaurante que fica na mesma rua do castelo, demos uma rápida volta pelo centro da cidade e seguimos viagem até Wadi Musa, que é a região onde está localizada Petra.
A cidade é MUITO turística e repleta de hotéis, lojas e restaurantes. E justamente por ser lar de uma das 7 maravilhas do mundo moderno os custos por lá são muito mais altos do que em outras partes da Jordânia.
++ Clique aqui e acesse uma lista de hotéis em Wadi Musa (PETRA)
Dia 3 – Petra
O terceiro dia de passeio pela Jordânia foi dedicado a conhecer o maior cartão postal do país: Petra, também conhecida como Cidade Rosa por causa da cor rosada de suas pedras.
O sítio arqueológico é IMENSO e, justamente por isso, muitas pessoas recomendam 2 dias de visitação. Não que não seja possível ver as partes mais importantes de Petra em 1 dia, mas o lugar é muito grande e a visita acaba sendo muito corrida se a pessoa tiver pouco tempo para percorrê-la.
⚠️Dica 1: não importa se você vai escolher visitar Petra em 1 ou 2 dias, o nosso conselho é apenas um: chegue cedo para que tenha tempo de aproveitar o que o local tem a oferecer.
⚠️Dica 2: esteja atento à época do ano em que você estará na Jordânia. Se for fora do inverno, à medida que vai chegando perto de meio dia o calor fica insuportável. Nós estivemos lá no meio do mês de outubro (outono) e fazia muito calor.
Agora vamos às dicas que um amigo da Jordânia nos deu para que aproveitássemos ao máximo a nossa visita a Petra:
1º dia em Petra: faça o caminho sempre em frente em direção ao tesouro (Treasury) e depois em direção ao monastério (Monastery) – veja o caminho vermelho no mapa abaixo. Na volta, aproveite as atrações ao longo do caminho.
2º dia em Petra: siga a mesma rota do dia anterior, entrando nos locais que ficam nas transversais.
Se você observar no mapa, em todo o caminho da entrada do sítio arqueológico até o monastério (mais de 4km de caminhada), há diversos pontos interessantes para se visitar.
É viável parar para conhecer aqueles que estiverem no meio do caminho vermelho no primeiro dia e adentrar mais para os lados no segundo dia.
Compramos o Jordan Pass com direito a dois dias em Petra e passamos o primeiro dia inteirinho no sítio arqueológico.
Dia 4 – Petra + Aqaba
No 4º dia na Jordânia, acordei bem cedo (6 da manhã) e fui visitar os outros pontos de Petra que não foram visitados no dia anterior.
Como tínhamos planos de ainda conhecer Aqaba nesse mesmo dia, passei apenas 3 horas dentro de Petra e de lá seguimos em direção à cidade costeira.
Aqaba é uma cidade que fica a menos de 3 horas de carro de Petra e é um ponto muito importante no país por ser o único porto marítimo da Jordânia.
A nossa intenção em Aqaba era ter um dia de descanso nas águas do Mar Vermelho. Falando nele, suas águas são transparentes e por isso o local é muito procurado para quem quer fazer mergulho.
A temperatura da água é um pouco baixa para quem é acostumado com as águas quentes do nordeste brasileiro, mas nada que impeça de tomar banho nesse famoso mar.
O interessante de Aqaba é que a cidade que vemos do outro lado do mar é em Israel, inclusive Aqaba faz fronteira com Eilat, cidade israelense.
Aqaba é uma cidade turística, mas não me senti à vontade de traje de banho na praia. Isso porque um local colocou as mãos na face quando eu estava andando de maiô em direção ao mar. Embora houvesse outras turistas na praia, algumas até com biquínis pequenos, o rapaz fez questão de mostrar que estava incomodado com o meu maiô, que por sinal era bem comportado para padrões brasileiros.
Aproveitamos o final do dia para aproveitar a piscina do hotel e não tivemos mais nenhum olhar torto em relação a roupas de banho ocidentais.
A cidade tem uma enorme variedade de lanchonetes, cafés e restaurantes e nos pareceu a mais ocidentalizada de todas que visitamos na Jordânia, apesar de sua história antiquíssima, tendo sido habitada desde 4000 antes de Cristo.
++Aqui você pode acessar uma lista com os hotéis em AQABA
Dia 5 – Wadi Rum
Após um dia inteiro de descanso, seguimos viagem para uma aventura bem diferente: fomos conhecer o deserto de Wadi Rum e ter a experiência de dormir em um “acampamento beduíno” no meio do deserto!
Há muitos alojamentos no estilo camping, dos bem simples aos mais luxuosos. Escolhemos ficar em um dos mais simples, pois não queríamos gastar muito e, no final, tivemos uma experiência muito autêntica, com direito a comida e dança típica.
Chegamos ao acampamento no meio da tarde e acertamos um tour pelo deserto na própria hospedagem.
Os beduínos oferecem esses tours em jeeps 4×4 e os valores dependem da quantidade de horas contratadas.
Como estávamos com nosso filho na época com 1 ano e 7 meses, escolhemos o tour mais básico e sem caminhadas por trilhas. Visitamos alguns pontos e o passeio terminou com um lindo por-do-sol no deserto.
Após o tour, o pessoal do acampamento onde estávamos hospedados preparou um jantar tipicamente beduíno com música e dança típica.
Essa foi, sem dúvida, foi uma experiência muito interessante e recomendo muito que, caso tenha tempo, passe uma noite no Wadi Rum. O custo é baixo e a experiência é única!
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Dia 6 – Madaba
Após acordamos cedo no deserto, tomamos café da manhã e seguimos viagem até Madaba, uma cidade turística que guarda belíssimos mosaicos bizantinos. Esse trecho da viagem foi mais demorado, pois percorremos um pouco mais de 300km em mais de 4 horas.
A cidade de Madaba tem um centro histórico interessante e uma boa infraestrutura para o turismo, com muitas lojinhas, cafés e restaurantes voltados para os turistas.
Chegamos em Madaba já para o almoço e fomos comer no Mrah Salameh, um restaurante construído em um local onde havia uma caverna da época da idade da pedra.
Tempos antes da viagem, tínhamos visto uma referência ao local no Globo Repórter (o programa não citou o nome do restaurante) e na época nós fizemos uma pesquisa para saber onde seria o local.
Não vamos negar que fomos ao restaurante muito mais pela curiosidade da sua história do que pelo menu. E o mais interessante foi que tivemos o privilégio de conhecer o dono, que fez uma visita guiada conosco, explicando toda a história daquele lugar e mostrando vestígios pré-históricos.
Um dos locais onde podemos ver diversas figuras em mosaicos é no Parque Arqueológico de Madaba – Madaba Archeological Park -, criado para preservar e tornar acessível vestígios de uma rua e edifícios do período romano e pisos feitos de mosaicos bizantinos.
Os portadores do Jordan Pass não pagam para entrar no parque arqueológico.
Perto desse parque, visitamos também a Igreja de São Jorge – St. George’s Church – , uma igreja ortodoxa que contém o famoso mapa de Madaba, um grande mosaico do século VI que cobre o chão da igreja bizantina, considerado a representação mais antiga e bem preservada do mapa de Jerusalém e da Terra Santa.
Paga-se apenas 1JD para ter acesso ao interior da igreja e ao mosaico.
Em apenas um dia é possível visitar os pontos mais importantes de Madaba. Fizemos a cidade de base para visitarmos outros locais próximos no dia seguinte.
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Dia 7 – Madaba: Mount Nebo + Rio Jordão
No sétimo dia na Jordânia, fomos conhecer dois locais muito importantes historicamente.
Primeiro, fomos até o Monte Nebo – Mount Nebo – , citado na bíblia como o local onde Moisés viu a Terra Prometida e morreu, sem nunca ter chegado na terra que ele viu de longe.
A entrada no local custa 2JD e não é permitido entrar com roupas muito curtas ou decotes e nem com alimentos.
Durante a visita há diversas placas explicando quais são as localidades que conseguimos ver do alto do monte, que engloba cidades históricas, como Jericó e Jerusalém.
Após uma volta na área aberta ao redor do monte, podemos ver os diversos mosaicos na Basílica de Moisés.
Depois seguimos viagem para visitar outro ponto muito histórico, que foi o local onde Jesus foi batizado no Rio Jordão – Baptism Site.
A visita a este local é guiada e fizemos parte de um grupo com um guia que falava inglês. Após comprarmos os ingressos na bilheteria, entramos em um ônibus e seguimos até um ponto onde começava uma trilha a pé.
O guia fazia explicações ao longo do caminho e paramos no exato local onde Jesus foi batizado com as águas do Rio Jordão. O interessante é que o local onde ocorreu o batismo de Cristo hoje está completamente seco.
Visitamos restos de uma antiga capela e uma basílica e vimos mosaicos no chão.
A parte que achei mais interessante foi quando tivemos acesso às águas do Rio Jordão. É um trecho muito curto que divide Jordânia e Israel. Quando chegamos a esse local, o guia avisou que aqueles que quisessem fazer algum ritual de batismo poderiam cair na água.
A poucos metros, bem na nossa frente, havia muitos turistas do lado de Israel fazendo o ritual do batismo nas águas do rio. Estávamos ali, de frente para Israel, sabendo que se déssemos um mergulho e saíssemos dali a 1 metro, estaríamos em terras israelenses e criaríamos uma grande crise diplomática, rs.
A entrada no Baptism Site não está incluída no Jordan Pass e custa 12JD, valor elevado em relação às outras atrações do país.
Esse foi um dia intenso de passeios por lugares interessantíssimos! Passamos aquela noite em Madaba e só no dia seguinte seguimos viagem.
Dia 8 – Jerash
A viagem estava quase chegando ao fim quando tivemos a sorte de conhecer a cereja do bolo da Jordânia: Gerasa – Jerash. Guarde esse nome!!
Sabíamos que com apenas 10 dias no país não conseguiríamos ver tudo que a Jordânia tem a oferecer e organizamos o nosso roteiro de uma forma que pudéssemos ver os lugares mais importantes.
Como Amã, a capital, foi nossa porta de entrada e seria a porta de saída do país, pesquisamos quais lugares próximos a Amã poderíamos visitar.
Foi aí que vimos que o Jordan Pass dava direito à entrada em Jerash, um sítio arqueológico que não ouvimos falar durante todos os 7 dias que passamos por lá, mas que mesmo assim fomos conferir in loco.
Pense em uma decisão acertada! Para se ter ideia, Jerash é uma cidade que tem mais de 3 mil anos de história e tem gente que a chama de “a Pompeia do Oriente Médio”.
Jerash foi governada pela Decapolis, uma confederação de 10 cidades grego-romanas do século I e foi construída por um dos generais de Alexandre, o Grande, no século III.
O sítio arqueológico de Jerash é conhecido pela preservação de importantes estruturas romanas, como praças, templos e anfiteatros que estavam no centro do Império Romano.
Para sermos muito sinceros, a visita a Jerash foi uma grande surpresa e, sem dúvida, fechou a nossa viagem com chave de ouro!
Mas calma que a viagem ainda não acabou. Nesse mesmo dia fomos para Amã, cidade onde passamos 2 dias e visitamos outros pontos interessantes que você verá adiante.
Dia 9 – Amã
O primeiro dia de passeios pela capital da Jordânia começou na Cidadela de Amã – Amman Citadel -, que é um grande museu a céu aberto no alto da Jabal Al Qal’a, uma das colinas mais altas da cidade.
Nessa visita à cidadela ficamos sabendo que, na época do Império Romano, a cidade de Amã era conhecida como Philadelphia.
Pudemos ver ruínas romanas, omíadas e bizantinas como o Templo de Hércules, o Palácio Omíada e a Igreja Bizantina, além do Museu Arqueológico Nacional que abriga uma coleção pequena de artefatos antiquíssimos encontrados na Jordânia. No local há, inclusive, evidências de ocupação humana desde o período neolítico.
Depois de caminhar pela cidadela, fomos conhecer o Teatro Romano – Roman Theater – mais uma herança do Império Romanos, construído no século II.
Dentro da estrutura, há o Museu da Tradição Popular da Jordânia e o Museu Folclórico da Jordânia.
Outro lugar que conhecemos nesse dia foi o Roman Nymphaeum, que foi construído durante o Império Romano e era a maior fonte pública na região, considerada um dos edifícios monumentais mais importantes da antiga cidade de Philadelphia.
Bem na frente da fonte há um grande mercado de frutas e verduras, onde encontramos também temperos, doces e iguarias do país. Vale a pena passar por lá para conhecer!
Fechamos o penúltimo dia de viagem com chave de ouro, saboreando uma maravilhosa comida árabe. O nome do restaurante é Hashem Restaurant Downtown e foi lá onde experimentamos o melhor homus da vida! Essa experiência foi tão marcante, que recomendamos esse restaurante aqui no blog.
++Veja as opções de hotéis em AMÃ e escolha o seu
Dia 10 – Amã
O último dia de viagem foi dedicado a andar pelas ruas do centro da cidade. Estávamos em um hotel bem no centro e, após o check out, resolvemos deixar as malas por lá para caminhar mais um pouco pela região, já que o nosso voo seria no início da noite.
Fizemos algumas caminhadas nessa região desde o primeiro dia que chegamos a Amã e achamos o centro da cidade animado e seguro. Além de termos feito a melhor refeição de toda a viagem por lá, ainda experimentamos o famoso Kanafeh, um doce bem típico e muito apreciado por eles. Eu não fiquei encantada com o doce, mas acho que vale a experiência.
Essa área da cidade é bastante movimentada durante a noite e tem uma boa variedade de lanchonetes restaurantes. Inclusive, todos os dias tomávamos sucos naturais em uma das diversas “suquerias” por lá (#ficaadica).
Recomendo que conheça a região ao longo das seguintes ruas do centro de Amã:
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- Prince Muhammad Street
- Sha’aban 9 st
- King Faisal Street
O que achamos da Jordânia?
A Jordânia é um país seguro, com muitos atrativos turísticos, belas paisagens e cheio de história. O povo, no geral, é receptivo e educado. Durante todos os dias que passamos no país, não sofremos nenhum tipo de assédio.
A maioria da população é muçulmana, inclusive o islamismo é a religião oficial do país, mas, no geral, a religião não atrapalha o turismo. As turistas ocidentais podem se vestir como quiserem, mas o bom senso recomenda que tenhamos sempre cautela e evitemos roupas muito curtas ou decotes.
Mesmo sem ter usado roupas curtas ou decotadas, vi olhares de desaprovação em 3 situações diferentes, uma relatada aqui (no Mar Vermelho), outras duas relatas no post com dicas de turismo no país.
De qualquer forma, são essas experiências que nos fazem refletir que não existe certo ou errado, mas diversidade nas culturas.
A Jordânia foi uma adorável surpresa, um destino belíssimo onde visitamos lugares icônicos e tivemos experiências das mais variadas, como tomar banho nos mares mais famosos do mundo, visitar uma das 7 maravilhas do mundo moderno, dormir no deserto e ver de perto local onde ocorreu o batismo de Jesus Cristo.
Sem dúvida que foi uma viagem marcante e fazemos questão de compartilhar aqui a nossa experiência para que mais pessoas pensem na Jordânia como um destino e não só um local de passagem para quem vai a Israel e decide fazer um bate e volta a Petra.
Como dissemos no início desse post, Jordânia não é só Petra e quem tem a oportunidade de conhecer o país mais a fundo não se decepciona!
Leia também:
- Dicas úteis sobre turismo na Jordânia
- Como é tomar banho no Mar Morto
- A experiência de dormir no deserto de Wadi Rum
- Vale a pena comprar o Jordan Pass?
- Como é dirigir na Jordânia
- Como foi amamentar na Jordânia
- Diário de viagem: Líbano e Jordânia
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Olá, foi fácil visitar Petra com uma criança? Vamos agora em Outubro e preocupa-me que seja muito cansativo para a minha filha de 4 anos… Obrigada pelas dicas
Deu vontade de programar uma viagem para Jordânia depois dessa leitura aqui. Novembro seria um mês interessante com relação ao clima?
Olá, Aline! Tudo bem?
Muito obrigada pela mensagem.
Sim, novembro seria um mês interessante, pois nessa época é outono. Nós fomos em outubro e a temperatura estava ótima.
Qualquer dúvida é só chamar 😉
Oie! Tudo bem?! Vcs não sentiram falta de 1 dia a mais no Mar Morto, wadi Run e em Aqba? É tranquilo mesmo andar de carro? A polícia não ataca nas estradas, morro de medo!
Olá! Tudo ótimo! E você?
Não sentimos falta de mais um dia em nenhum desses lugares. No Mar Morto não tem muito o que fazer e o banho de mar em si não nada espetacular. Até temos um post aqui no blog contando sobre essa experiência: https://projeto101paises.com.br/banho-no-mar-morto/
Wadi Rum também não é um local que mereça tantos dias, a menos que você se hospede em uma tenda de luxo que tenha muito a oferecer. É basicamente chegar ao deserto, fazer os passeios e ter uma experiência dormindo por lá. Ficamos satisfeitos em passar apenas uma noite.
Aqaba seria o única desses 3 locais que até dá para aproveitar mais e de repente fazer mergulho, mas estávamos com nosso filho pequeno e acabamos fazendo o básico por lá.
Sobre as estradas, foi muito tranquila a abordagem policial. Todos foram muito educados e não pediram propina nem nada. Me senti muito segura dirigindo no país. Segura mesmo!
Abraços