Ásia: Diário de Viagem – Parte Final

Ásia: Diário de Viagem – Parte Final

Após nossa estadia em Cingapura, seguimos viagem para Phnom Penh, capital do Camboja. Imaginávamos que encontraríamos uma cidade ainda atrasada, bem ao estilo das que visitamos em Mianmar, só que nos surpreendemos com o que vimos em Phnom Penh. Cidade bem urbanizada, e agradável, mas com um trânsito mais que caótico!

Visitamos alguns templos budistas, monumentos e museus na capital do Camboja mas, diferentemente de todos os outros lugares por onde passamos nessa viagem, o país tem um passado muito triste de genocídio praticado durante o regime ditatorial (Khmer Vermelho) onde o ditador era um cambojano. Visitamos os Killing Fields, um dos campos de trabalhos forçados, e o Museu do Genocídio Tuol Sleng, uma escola onde cambojanos eram torturados e mortos.

O mais revoltante é saber que no Camboja ocorreu um dos maiores genocídios da história da humanidade e parece que o ocidente virou as costas para o acontecido. Quantas pessoas estudaram sobre o regime do Khmer Vermelho nas aulas de história???

Museu do Genocídio
Essa árvore fica dentro do Killing Fields e era nela que os oficiais do Khmer Vermelho batiam a cabeça dos bebês até a morte

Após quase um dia inteiro de passeio voltado para a história do Khmer Vermelho, agora era hora de mudar de ares e conhecer outra cidade que, felizmente, foi preservada durante a ditadura no país.

Assim, pegamos um ônibus noturno para a província de Siem Reap, local onde estão localizados os templos do complexo Angkor.

Um dos portais de Angkor Wat
Árvore do templo Ta Prohm, local de filmagens do filme Tomb Raider

Passamos dois dias inteirinhos passeando pelos templos Angkor e juro que um terceiro dia seria muito bem vindo! Nós não tínhamos a noção de quão grande é o Parque Nacional Angkor, mas conseguimos aproveitar muito bem o passeio com a ajuda do nosso guia e amigo Borey, um cambojano muito gente fina e que foi uma excelente companhia durante esses dias visitando Angkor Wat. Ainda escreveremos posts específicos sobre o local, mas quem estiver indo para Siem Reap e precisar de guia por lá pode mandar uma mensagem que mandamos o contato dele!

Com o nosso guia e amigo

A viagem agora estava chegando ao fim e a nossa volta ao Brasil seria partindo de Hong Kong, que também foi o nosso ponto de chegada no continente asiático. Então aproveitamos para dar uma passadinha em Macau já que o “país” fica pertinho de Hong Kong. Infelizmente, nossos primeiros momentos em Macau não foram dos melhores, e para quem ainda não ficou sabendo, vamos resumir rapidinho o que aconteceu:

Quando fizemos a reserva do nosso hotel no site da Accorhotels do Brasil, procuramos por Macau e apareceram na lista dois hotéis: o Sofitel e o Novotel. Como o Novotel tinha uma tarifa mais em conta, fizemos a reserva com pagamento antecipado e sem cancelamento.

O próprio site informava o endereço e dava as direções de como ir do aeroporto de Macau até lá. Só que horas antes de chegar a Macau, conversando com um amigo nosso, descobrimos que esse hotel ficava na China e não em Macau. Detalhe, brasileiros precisam de visto para entrar na China! No endereço o nome do hotel aparecia como Novotel Zhuhai e acreditávamos que Zhuhai seria uma bairro de Macau ou talvez até região metropolitana e não que fosse outro país. Escrevemos email para o hotel que nos respondeu que o endereço do hotel estava no site e que não poderia fazer nada pela gente. Ou seja, o hotel disse claramente: Vocês são burros e deveriam procurar no google onde fica Zhuhai. Por isso, a culpa é exclusiva de vocês e fiquem no prejuízo.

O problema maior não foi nem o dinheiro perdido (que também faz falta), mas termos sido enganados. Se o hotel não fica em Macau, ele não deveria aparecer na lista de hotéis em Macau. Somos clientes da rede há muitos anos, sempre indicamos os hotéis da Accor para nossas amigos e conhecidos e fomos enganados pela má-fé do site. De qualquer forma, nós nos sentimos na obrigação de fazer um post específico sobre o ocorrido para que isso não aconteça com outras pessoas.

Ainda chateados com o ocorrido, chegamos a Macau de noite e pegamos um táxi para o outro hotel que reservamos de última hora. No meio do caminho, o motorista do táxi (o mais mal humorado que já vimos) parou no meio da rua e mandou a gente descer do carro. Abriu o porta malas, fez um gesto para Fabrício ajeitar as malas e mandou a gente voltar para o carro. Quando chegamos ao hotel o motorista não saiu do carro e só abriu o porta malas porque Fabrício bateu na porta pedindo para ele abrir. O sujeito não se deu nem ao trabalho de levantar do banco e por isso pegamos as malas e deixamos as portas abertas. Ele se irritou porque a gente não fechou as portas e começou a falar um monte de coisa em chinês. Fabrício disse em português mesmo que era para ele fechar o carro e mandou ele tomar naquele lugar. Imaginem que já estávamos altamente chateados por causa do problema do hotel e agora apareceu mais outra pessoa para completar o inferno astral.

Ruínas de São Paulo

Para quem não sabe, Macau foi colônia portuguesa e por isso TODAS as placas estão em chinês e português. Fácil, né?? Só que ninguém lá fala português (a não ser os portugueses que moram por lá). A cidade/país é relativamente pequena e bem diferente de sua “vizinha” Hong Kong.

Com o problema do hotel, só pudemos passar um dia em Macau e seguimos para Hong Kong (já que os hotéis lá são menos caros que em Macau).

Só que a nossa chateação não durou muito tempo. Quando estávamos dentro de uma loja da Nike em Hong Kong procurando a camisa de futebol da seleção do país, conhecemos um casal de brasileiros que está morando há um certo na cidade e que nos levou para conhecer outros lugares fora do roteiro turístico.

Amigos que fizemos em Hong Kong

Depois de tanta chateação, quando a gente achava que já era hora de voltar para casa porque tudo estava dando errado bem no final da viagem, esse casal apareceu para fazer com que a nossa viagem chegasse ao final da forma mais positiva possível.

Bem, na verdade realmente já era hora de voltar para casa! Foram 37 dias passando por dois continentes, cruzando dois oceanos, conhecendo culturas incríveis e gente muito bacana. Agora é hora de arrumar a nossa casa, voltar ao trabalho e economizar para a próxima viagem!!!

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Ama animais, viagens e gastronomia, sempre tentando conciliar suas três paixões. Andou por mais de 60 países e está sempre programando a próxima viagem. O destino? Depende das promoções de passagens aéreas!

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