Banda Aceh: a cidade que sobreviveu a um tsunami! E estivemos lá!

Banda Aceh: a cidade que sobreviveu a um tsunami! E estivemos lá!

Logo após as comemorações do natal de 2004, estávamos em Ilhéus, Bahia, em visita aos meus pais e amigos, e ficamos estarrecidos com as notícias que pipocavam o tempo todo dos canais de TV: TSUNAMI DEVASTADOR ARRASA O SUDESTE ASIÁTICO.

Para grande parte das pessoas, a palavra “tsunami” era nova. Eu, que sempre gostei de documentários, havia pouco menos de um ano que tinha assistido a um documentário a respeito da “fúria do mar”, famoso tsunami.

Assim como com muitas outras pessoas pelo mundo, o assunto tomou conta das rodas de amigos. Ainda me lembro discutindo a tragédia com meus amigos bem a beira mar, enquanto saboreávamos um sanduíche à noite em Ilhéus. E olhava para o mar e tentava imaginar como seria se de repente fôssemos atacados por ondas gigantes. Macabro, mas não nego que pensei.

Naquela época, quando se falava da tragédia na Ásia, se martelava muito a Tailândia, era como se lá tivesse sido o local mais devastado de todos. Não foi bem assim. Em toda a Tailândia foram entre 5 a 10 mil mortos. Na Indonésia, entre 170 a 250 mil. Quase todos em Banda Aceh. No entanto, o foco das câmeras era a Tailândia por ser o destino número um de europeus.

Banda Aceh fotos da cidade destruída

Fortes imagens pós tsunami

Em 2010, assisti a um programa no Multishow que me chamou muito a atenção: Não Conta Lá em Casa, com quatro amigos brasileiros que gostam de fazer um improvável turismo visitando locais que a maior parte da população jamais pensaria em ir. Daí o nome do programa. E eles estavam visitando Banda Aceh, região norte da Ilha de Sumatra, Indonésia, local que estava mais perto do epicentro do terremoto que originou o tsunami e foi varrido pelas águas, com pelo menos 167 mil mortos nas estimativas mais otimistas. Interessado no assunto, entrei em contato com o pessoal do programa pelo Facebook e André Fran, o cara do grupo mais envolvido em redes sociais, me enviou o link para o documentário que originou o programa e que foi filmado semanas após a tragédia em 2004.

Não é de hoje que fenômenos climáticos que resultam em tragédias (de novo, sei que isso é macabro, mas me interesso, não posso negar!) despertam minha atenção. Em 2008, em plena lua de mel na Europa, fiz questão de ir a Pompeia (cidade devastada pelo vulcão Vesúvio) visitar o sítio arqueológico descoberto no séc. XIX que foi tema de uma de nossas postagens.

Em julho/2014, fiz questão de interromper um passeio em um resort paradisíaco em Punta Cana, República Dominicana, para ir a Porto Príncipe, Haiti, testemunhar como se encontrava a cidade 4,5 anos após o terremoto que em 2010 matou mais de 300 mil pessoas e assolou o país em uma crise na qual ainda se encontra. Também rendeu mais de um post aqui na nossa página.

Nunca tive dúvidas de que iria a Banda Aceh, não sabia apenas quando isso ia acontecer. Gostaria de ver como a cidade reagiu a esse desastre natural e saber como a população superou ou tentou superar as perdas materiais e, principalmente, as emocionais.

Em setembro/2014, logo após a compra das passagens para Hong Kong, já tinha colocado na cabeça que iríamos a Banda Aceh. A Indonésia, que conta com a famosíssima e paradisíaca Bali entre seus destinos, nos atraiu justamente em seu outro extremo, e Bali teria que esperar por uma outra viagem à Ásia.

Então, malas prontas, em poucos meses estávamos em um avião da Air Asia, partindo de Kuala Lumpur em direção a Banda Aceh, região mais islâmica da Indonésia, onde 98% da população segue a lei islâmica e que antes da tragédia de 2004 vivia em um conflito civil que já durava anos.

Chegamos ao aeroporto e tivemos o primeiro impacto com o local: calor tropical, os típicos e discretos trajes muçulmanos e a simpatia de seu povo. E, pra quem poderia imaginar que chegaria e já veria sinais do tsunami, surpresa. Nada que me lembrasse que quase 200 mil pessoas tinham perecido naquelas bandas. Mas era apenas o começo.

Banda Aceh Aeroporto

Chegando a Banda Aceh

Após devidamente instalados em nosso hotel, fomos passear pela cidade. E nada melhor e mais tradicional que os tuk tuks que cortam a cidade para te levar para os pontos turísticos originados pela tragédia. Primeiro detalhe: poucos dominam o inglês. Ou melhor, poucos falam um inglês que dê para se comunicar. O turista tem que estar preparado para usar seu dom de mímicas, pois não raramente precisará apelar para ele.

O primeiro ponto visitado foi o Tsunami Museum. É lá onde se encontram vários objetos recuperados depois de terem sido levados pelas ondas mortais de 2004. No entanto, por incrível que pareça, o museu é bem fraquinho. Não está bem conservado (apesar de ser novo) e seu acervo é bem restrito. Sentimos falta de mais fotos, melhores explicações de como aconteceu a tragédia e como a cidade se recuperou. No final, é a atração turística mais dispensável de todas.

Tsunami Museum

Museu do Tsunami – Deixou um pouco a desejar

Dentro do Museu do Tsunami

Banda Aceh Objetos do Tsunami Museum

Museu do Tsunami

Banda Aceh Alcorao no Tsunami Museum

Corão destruído pelas águas

A alguns metros de lá se encontra o PLTD Apung, um enorme navio gerador que está completamente cercado por casas e construções. É simplesmente impressionante. Estamos falando de um navio de mais de 4 mil toneladas que agora está a 2,5 km da costa, arrastado pelas ondas. Virou parte da cidade, destoando em meio a tudo que voltou a crescer em sua volta. Hoje é o maior símbolo da força das águas que inundaram Aceh, estarrecendo qualquer um que se depare em frente àquele “monstro de ferro”, um legítimo “peixe fora d’água”.

Quando o visitamos, já havia sido montada uma estrutura de madeira ao seu redor e facilitado o acesso para subir no navio, que também está cercado do que sobrou de casas com apenas as paredes em pé, sem telhado, portas e janelas, destruídos pelo tsunami. Interessante que vimos poucos turistas estrangeiros, pois a maior parte das pessoas que por lá passeavam eram nitidamente locais.

Banda Aceh PLTD Apung

PLTD Apung – Navio que hoje se encontra no meio da cidade, quilômetros de distância da costa

Banda Aceh Navio Gerador

Chegando bem perto do navio

Banda Aceh dentro do navio gerador

Dentro do navio gerador

De lá, fomos para outra atração criada pelo tsunami, um famoso barco sobre casas que lá ficou quando as águas baixaram. Não menos impressionante que o grande navio. Nesse caso, trata-se de um pesqueiro de madeira e 25 metros de comprimento apoiado em paredes do que restou de uma casa.

Agora foram colocadas escoras e feito uma espécie de “camarote” de onde se pode observar com mais detalhe esse evento dramático. Ao todo, 59 pessoas escaparam de ser levadas pelas águas por estarem dentro deste barco, o que o tornou outra memória dos horrores vividos pelo povo de Aceh em 26/12/2004. Dar arrepios circular pelo que restou da casa embaixo do barco. Ainda tem “cara de casa”, o que pra mim era meio aterrador.

Banda Aceh barco em cima de uma casa

O barco que salvou 59 pessoas e ficou em cima de casas!

Ainda neste primeiro dia em Banda Aceh, aproveitamos para conhecer a famosa e lindíssima Baiturrahman Grand Mosque, mesquita situada a poucos metros do PLTD Apung, e que, ainda que avariada, sobreviveu ao tsunami. Como antes falado, Banda Aceh tem 98% de sua população composta por muçulmanos. E pode-se dizer que por lá a Sharia (lei islâmica) é levada a sério, com os toques das mesquitas convidando as pessoas para as preces 5 vezes por dia e praticamente todas as mulheres com apenas o rosto exposto, com vestimentas que cobrem até os calcanhares, punhos e cabelo.

Os homens, em geral, vestem calças e camisas/camisetas de manga curta, mas vi alguns poucos de bermuda (muito poucos, diria) e, se muito, entre 5 a 10 mulheres sem véu nos dois dias de nossa estadia.

Ressalto, contudo, que turistas não são obrigadas a usar véu e eu, no escaldante sol de Aceh, sempre estive com uma bermuda que ia até o joelho, sem nenhum problema. E diferentemente do que muita gente imagina e o que o preconceito contra muçulmanos impõe, fomos HIPER ULTRA MEGA BEM RECEBIDOS em todos os locais que fomos.

As pessoas muitas vezes nos miravam com os olhos sem nenhum embaraço, pois nitidamente éramos estrangeiros. Mas quando os fitávamos, a reação era sempre um tremendo sorriso e um grande aceno, como um implícito “bem vindo a Banda Aceh“.

Banda Aceh Masjid Raya

Gabriela e a canga/véu para poder entrar na Baiturrahman Mosque!

E voltando à Baiturrahman Grand Mosque, para lá entrar, mesmo que seja apenas em seu jardim, os homens têm de vestir calças e as mulheres precisam estar cobertas como descrevi acima. Eu, “macaco velho” e viajante descolado que sou, já carregava em minha mochila calças que costumamos usar para malhar, estilo Adidas, e vesti para fazer a visita. Gabi, que não tem (nem nunca teve!) véu, adaptou uma canga de praia como véu e entrou. Todos olharam, rs. Era um casal realmente diferente!

Mas o sorriso estava em todos e ao perguntar se poderíamos entrar na mesquita mesmo sem ser muçulmanos, fomos respondidos por um senhor que nos pediu para entrar e se mostrou bastante feliz de estarmos contemplando seu ambiente religioso. E valeram nossos esforços para estarmos devidamente trajados: o interior da mesquita é lindo, com crianças tendo aulas a respeito do Corão e meninas e adultos fazendo preces. O dia, para completar, era de céu azul, o que deixava o contraste com o branco da mesquita um espetáculo à parte.

Banda Aceh Baiturrahman Grand Mosque

Baiturrahman Grand Mosque

dentro da Baiturrahman Grand Mosque

Lindo interior da Baiturrahman Mosque

A noite chegou e fomos passear pelas movimentadas ruas de Aceh, com ambulantes, motocicletas, tuk tuks, restaurantes, etc, tudo fervilhando! Essa parte do país que antes vivia fechada para boa parte do mundo devido ao seu conflito armado (que acabou com o tsunami), agora contava com redes de fastfood como KFC, Pizza Hut e outros, o que me causou uma certa surpresa, já que não imaginava que as viria por lá.

Com exceção das poucas embarcações espalhadas pela cidade, em mais nada se percebe a devastação que tinha sofrido Aceh 10 anos atrás.

Banda Aceh Restaurante Bunda

Vai querer comer neste restaurante? Detalhe: “Bunda” significa “mamãe na língua local!

O plano para o segundo dia era visitar uma ilha em frente a Aceh chamada Pulau We, da qual se pode chegar por ferry boat e fazer mergulhos com snorkel. Para ir ao porto, pegamos um tuk tuk em frente ao hotel. O motorista era um rapaz chamado Firman, que nos levou no trajeto.

Para nosso azar (que depois se mostrou muita sorte!), o ferry boat já estava cheio e, como iríamos embora no dia seguinte de manhã, a visita a Pulau We estava arruinada. Perguntei a Firman o que ele faria caso um amigo de um local distante estivesse visitando a cidade e ele quisesse mostrar algo de diferente a ser conhecido. Pronto! Estava feito o nosso dia e começamos o passeio que, para mim (Fabrício), foi o mais legal de toda a nossa trip pelo sudeste asiático. Inclusive, o contato dele no facebook está aqui.

Banda Aceh Tuk Tuk

Nós de carona com o querido Firman, figuraça que nos guiou por Banda Aceh!

Firman começou nos contando o seu próprio drama pessoal do tsunami. No dia da tragédia, ele e sua irmã estavam em um local perto de Aceh, mas que não foi atingido pelo desastre. Quando soube da notícia, não conseguiu voltar de imediato, e quando finalmente voltou, não conseguiu sequer encontrar o local onde ficava sua casa. Seus pais e irmão nunca foram encontrados. Não pôde enterrá-los. Sobreviveram apenas ele e sua irmã, ainda com 11 anos.

Em seu tuk tuk ao longo da praia e em direção ao nosso primeiro destino, ele nos contou que no dia do tsunami a água recuou quilômetros, era domingo e por isso muitas pessoas estavam na praia. Todos avançaram pelo mar raso para pegar peixes do seu leito, curiosos com aquele evento exótico. Pois sua curiosidade e inocência custaram caro: ondas gigantes começaram a chegar e mataram praticamente todos que se encontravam pela praia.

Nossa primeira parada foi, curiosamente, a poucos metros do local onde na véspera tínhamos visitado o enorme navio PLTD Apung. Dois barcos cercados por casas onde crianças se misturavam a galinha, cachorros, pipas. O barco maior era utilizado pela aduana de Aceh, feito de fibra e que, por isso, resiste melhor às intempéries. Como ficou adernado, virou é fácil de escalá-lo e a criançada (muitos que nem eram nascidos em 2004) o utilizam para empinar pipa e escorregar por ele como se estivessem em um parquinho infantil.

Entrar no barco foi uma sensação muito estranha: a gente fica com a impressão que vai cair, que o barco está virando e engana seu cérebro, que quer porque quer ficar “corrigindo” a informação. Como você não vê o horizonte dentro do barco, a tontura bate logo. Tudo devidamente documentado em um dos nossos vídeos.

Banda Aceh Crianças brincando no barco

Mais um dos vários barcos espalhados pela cidade. No caso, as crianças o transformaram em parquinho!

Banda Aceh Barco no meio das casas

Subimos no barco onde as crianças brincavam

Banda Aceh barco no meio da cidade

Essas crianças não faziam ideia da história por trás desse barco

O barco menor, mais avariado, pouco desperta interesse das crianças. Mas basta você parar para pensar a distância que está da costa e o tamanho destes barcos (não são nenhum caiaque!) para de novo se lembrar do que ocorreu ali.

Banda Aceh barco arrastado pelo tsunami

Mais um barco que foi arrastado pelo tsunami

Partindo de lá, fomos a um local em meio a plantações de arroz, um pouco afastado da cidade. Para mais uma surpresa, havia lá, entre os arrozais, o domo inteiro de uma mesquita, intacto, todo de concreto, a mais de 2,5 km de onde foi arrastado. Era difícil de acreditar que não tinha sido construído ali, mas trazido pela força bruta das águas.

Mais uma pequena amostra do que aquele tsunami foi capaz. Pensar que um navio de mais de 4 mil toneladas foi levado quilômetros terra a dentro já é inacreditável, mas o navio flutua. Um domo de algumas toneladas de concreto fazer o mesmo?? Juro que me impressionou ainda mais!

Banda Aceh topo da mesquita arrastado pelo tsunami

Até o topo da mesquita foi arrastado pelo tsunami

Banda Aceh Domo da Mesquita arrastado pelo tsunami

Domo de uma mesquita que foi arrastada inteiro pelas águas do tsunami. Inacreditável!

Ao lado do monumento, havia uma barraca de madeira onde um homem simples vendia artesanato local. Interessante que em uma das paredes havia a sua foto fardado da época em que lutava como guerrilheiro no conflito armado pré tsunami. O desastre o transformou de guerrilheiro em comerciante.

O próximo destino era de tirar o fôlego: visita à Mesquita de Lampuuk, talvez o maior símbolo da “limpeza” terrestre que foi feita nas áreas mais próximas à praia. A sua imagem pós tsunami rodou o mundo, pois dava a real dimensão da tragédia. Toda a faixa de terra em quilômetros de seu raio foi completamente varrida, restando apenas de pé algumas poucas palmeiras e a mesquita. Para os muçulmanos, foi um sinal da força de Alah.

Atualmente a mesquita está recuperada, custeada por outro país muçulmano, a Turquia. Foi deixado um pequeno espaço interior ainda com avarias como lembrança do que ocorreu. As cercanias já estão ocupadas por novas casas e fazendas, com o verde ocupando toda a área que antes era barro e lama.

Rahmatullah Mosque

Rahmatullah Mosque, a única construção que restou de pé nas redondezas!

Alguns minutos de tuk tuk depois, estávamos na praia de Lampuuk. Linda! Mar de águas transparentes, cercado em algumas partes de morros de pedras e mata fechada! Visual deslumbrante!

Lampuuk Beach

Praia de Lampuuk: Linda!

Uma caminhada em uma trilha da mata e chegamos a uma praia isolada onde podíamos tomar banho mais à vontade. Entenda: eu de bermuda e Gabriela de biquini na parte de cima e calça de pano! Sim, não são permitidos trajes de banho em Banda Aceh!

Na praia mais frequentada, os poucos que se banhavam estavam de camisa e calça! Mas preciso dizer que se estivesse vestindo fraque, smoking, ou terno, teria caído na água do mesmo jeito!! O banho era MARAVILHOSO!!! Água morna, mas de águas revoltas! Não está acostumado com mar? Não se arrisque! Detalhe que não tinha como não imaginar o local dez anos antes, com ondas que chegaram a alcançar a altura de prédios!!

Trilha para a praia em Banda Aceh

Na trilha a caminho da praia deserta!

Praia secreta em Banda Aceh

Uhull!! Banho sensacional! Praia praticamente privativa!

O passeio não acabava por aí. Antes do fim do dia, Firman fez questão de nos levar para uma praia um pouco mais ao sul, poucos quilômetros depois. E, de novo, o visual que tivemos foi o mais paradisíaco possível! Areia branca, coqueiros, águas transparentes… Não sem antes uma boa água de côco, banana frita e um bate papo com o grande Firman!

Em uma volta ao local, sem dúvida ficaria mais dias para curtir o maravilhoso banho de mar, mesmo que tivesse que estar solenemente vestido! 🙂

Regras de vestimenta na praia em Banda Aceh

As regras são claras: nada de usar roupas de banho ocidentais nas praias de Banda Aceh!

Banda Aceh Lhoknga Beach

Mas nesse paraíso mergulharíamos até de roupa social!!

Infelizmente, devido ao curto período que ficamos em Banda Aceh, não foi possível visitar a ilha de Pulau We. Mas o fato de o ferry boat já estar cheio foi, no final das contas, a grande sorte que tivemos. Ter a oportunidade de passear em um lugar com lindas praias, com um povo que tem uma história trágica, mas que nem por isso deixa de ser sorridente, e principalmente com uma testemunha ocular da tsunami, não tem preço! Sem falar que o que nos levou até Banda Aceh foi justamente o tsunami e não o turismo de praia oferecido por Pulau We.

O que trouxemos desta viagem foi a impressão de que Banda Aceh teve sua estrutura totalmente recuperada e, segundo falam, está muito melhor do que era antes do desastre natural. À exceção dos monumentos espalhados pela cidade, nada demonstra que passou por uma das maiores tragédias naturais da história. No entanto, praticamente todas as famílias de Aceh foram despedaçadas com perdas de entes queridos, muitos cujos corpos jamais foram achados ou identificados.

Ruas de Banda Aceh

As ruas de Aceh já recuperadas

Antes isolada do mundo por causa da guerra civil e depois assolada pelo tsunami, hoje Banda Aceh é uma cidade de fácil acesso no sudeste asiático, com paisagens naturais deslumbrantes, povo simpático e monumentos históricos diversos. Se você procura um lugar realmente diferente para suas próximas férias, considere Banda Aceh. Não se arrependerá. Com certeza será, em alguns anos, um dos destinos turísticos mais visitados da Indonésia.

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