
O falecimento do Papa Francisco e a eleição do Papa Leão XIV trouxe o Vaticano de volta ao centro das atenções globais. Dentro de Roma, esconde-se o menor país independente do mundo.
Sim, um país de verdade, com governo próprio (chefiado pelo Papa, claro), bandeira e até um “exército” peculiar: aqueles guardas suíços de uniformes coloridos que parecem saídos de um filme renascentista.

A Guarda Suíça do Vaticano
Quando você chega lá, a primeira coisa que lhe impacta é a Praça São Pedro. Lembra aquelas cenas de conclave na TV, com milhares de pessoas reunidas? Pois é ainda mais impressionante ao vivo!
A praça é cercada por colunatas que parecem querer abraçar todos os visitantes – um efeito arquitetônico genial de Bernini. E no meio dela, um obelisco egípcio com uma história curiosa: foi trazido por Calígula para decorar um circo romano, e acabou ficando por estar próximo ao local onde São Pedro foi martirizado.

Passeio pela Praça São Pedro na última vez que estivemos no Vaticano
Antes de entrar na Basílica de São Pedro, você passará por um controle de segurança como o de um aeroporto. Isso significa detector de metais, inspeção de bolsas e, dependendo do movimento do dia, filas consideravelmente longas. Por isso, vale a pena chegar com antecedência e evitar horários de pico para não perder muito tempo esperando.
Vale lembrar que como em qualquer templo religioso, existe um código de vestimenta – ombros e joelhos devem estar cobertos, ou seja, nada de regatas, decotes ou shorts curtos.

A arquitetura da Basílica impressiona
Por fora, a Basílica é imponente e, por dentro, é de cair o queixo! O lugar é tão grande que daria para colocar um prédio de vários andares lá dentro.

Por dentro da Basílica de São Pedro
São diversas obras primas lá dentro e a que mais me tocou foi a Pietà de Michelangelo. Ela representa Maria, a Virgem Mãe, segurando o corpo sem vida de Jesus logo após a crucificação.
Ver de perto aquela delicadeza no mármore é emocionante!

A Pietà de Michelangelo é uma das obras de artes que chamam a atenção de dentro da Basílica!
Na nossa primeira visita, em 2008, durante o papado de Bento XVI, fizemos o “pacote completo”, conhecendo a Basílica e explorando os Museus Vaticanos (sim, no plural!). São quilômetros de salas com tesouros incríveis.
Nas diversas alas dos Museus Vaticanos, somos surpreendidos por esculturas gregas, artefatos egípcios, uma impressionante Galeria dos Mapas, as Salas de Rafael, e até uma coleção de selos, com selos papais de várias épocas.
Isso para não falar dos tetos dos Museus. Cada sala parece querer competir pela beleza: ornamentados, medalhões, arabescos — tudo pintado e esculpido com tal perfeição que dá vontade de passar o dia inteiro com o olhar voltado para cima.

Por dentro dos Museus Vaticanos
Mas nada se compara à Capela Sistina: a verdadeira cereja do bolo. Ficar ali, embaixo daquele teto onde Michelangelo retratou as cenas do Gênesis, é de arrepiar. Cada vez que penso em como ele conseguiu pintar aquele mural monumental deitado em andaimes, sinto ainda mais admiração pelo gênio renascentista.
E um detalhe curioso: durante o conclave, todo o mundo fica de olho na chaminé da Capela Sistina, pois a cor da fumaça é a única pista sobre quem será o próximo papa. Fotografar ali dentro é proibido, então aproveite cada segundo em silêncio.
No final do tour pelos Museus Vaticanos, somos surpreendidos pela escada em espiral — relativamente moderna para os padrões do Vaticano, projetada em 1932. Inspirada na escada original de Bramante, ela possui duas rampas em hélice que se cruzam sem misturar os fluxos de subida e descida. O resultado é uma verdadeira escultura dinâmica, que mais parece uma obra de arte em movimento.

A escada em espiral dentro do museu
Confesso que saímos de lá com sentimentos mistos. De um lado, toda aquela riqueza artística e histórica; do outro, ao sair, vimos um senhor com tumores no rosto pedindo esmolas nas redondezas. É um choque de realidade que faz a gente refletir…
Nas últimas vezes que fomos, já durante o papado de Francisco, tivemos a sorte de vê-lo na janela do Palácio Apostólico durante a bênção dominical.
Eu, que nem sou religiosa, me emocionei! Havia algo tão simples e genuíno na forma como ele falava. Tem até um vídeo desse dia:
Dicas práticas para sua visita ao Vaticano:
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Vista-se adequadamente – lembre-se do código de vestimenta.
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Reserve pelo menos um turno para a visita – tem tanta coisa para ver que você não vai querer pressa.
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