Os voos que saem do Brasil direto para Santo Domingo desembarcam no Aeroporto Internacional Las Américas – SDQ. Esse aeroporto fica bem longe do centro da cidade e o tempo para chegar até a Zona Colonial é de aproximadamente 30 ou 40 minutos, quando o trânsito está tranquilo.

A corrida de táxi do aeroporto até o centro da cidade é “tabelada” e os taxistas cobram U$ 40. Nós, que não nascemos ontem, já havíamos pesquisado em outros blogs sobre o transporte público aeroporto-centro, e agora conto aqui como foi a nossa experiência. Só avisando que esse meio de transporte é recomendado para quem carrega pouca mala, de preferência mochila, já que o passageiro terá que acomodá-la no colo.

Vamos lá:

Assim que desembarcamos no aeroporto, subimos um piso (onde estão os guichês de embarque) e trocamos nosso dinheiro por alguns pesos dominicanos (o transporte público só aceita moeda local).

No mesmo andar, saímos na porta de vidro em direção ao lado esquerdo. Várias pessoas ofereceram táxi, mas ignoramos e esperamos pela primeira van que aparecesse. Esses transportes são conhecidos como gua guas (se pronuncia guáguas) e parecem os transportes clandestinos daqui do Brasil. Chegaram duas vans ao mesmo tempo e perguntamos, em espanhol, qual ia até o centro.

O motorista cobrou 140 pesos para nos deixar em uma parte da cidade (que não era próxima ao hotel) e que de lá precisaríamos pegar outro transporte. No meio do caminho, quando não tinha mais passageiro, o motô disse que por mais 300 pesos poderia deixar a gente no hotel. Aceitamos e no final pagamos 440 pesos (aproximadamente U$ 10 para os dois) ou seja, uma economia boa, hein?

As condições da van não era das melhores e ela saiu com sua lotação máxima do aeroporto. Fomos no fundão segurando as mochilas e ouvindo uma musiquinha dominicana para entrar no clima. Por causa da quantidade de locais que estavam conosco, preferi ser discreta e acabei só tirando duas fotos dentro do gua gua.

Durante o percurso, vimos que as pessoas saltavam da van em qualquer lugar (até no meio da rodovia), mas também não notamos a presença de pontos de ônibus. Como éramos os últimos passageiros, o motorista nos deixou na porta do hotel e ainda entregou o cartão de visitas, caso a gente precisasse de seu serviço durante a nossa estadia.

Passando pela imigração em Santo Domingo; nós dois dentro do gua gua e a vista no caminho do aeroporto ao centro

Para ser sincera, o transporte público em Santo Domingo é meio estranho, pois não vimos linhas de ônibus regulares e sempre nos recomendavam pegar táxis. Vimos muitos táxis com muitos passageiros e até pessoas sentadas nos colos das outras, além de um que tinha a sua porta amarrada no carro. No entanto, nós também andamos em táxis que estavam em ótimas condições e sempre acertávamos o valor da corrida antes de entrar no carro, já que taxímetro é algo inexistente.