O dia em que tudo deu errado

O dia em que tudo deu errado

Ninguém deve duvidar que, pra gente, viajar é a oitava maravilha do mundo. Quando não estamos planejando a próxima aventura, relembramos os melhores momentos que colecionamos em diversas viagens inesquecíveis. No geral, não enfrentamos grandes perrengues ou situações que nos deixam tristes durante as viagens e, mesmo quando algo chato acontece, a gente deixa pra lá e tenta curtir o máximo que pudermos daqueles momentos que passamos fora de casa.

Só que uma coisa é certa: o perrengue baterá na porta do viajante em algum momento e foi o que aconteceu no fatídico dia em que tudo deu errado com a gente (todos os perrengues em um único dia!). Então, para você que acha a nossa vida glamourosa (que de glamourosa não tem nada), vamos contar aqui que todo mundo passa por problemas na vida e a única coisa que podemos fazer é rir depois que a raiva passar ou então escrever um post e contar para todo mundo!

Pois bem, estávamos em Siem Reap, Camboja, arrumando as malas para seguir viagem para Macau, com direito a uma conexão de 6 horas em Bangkok, e, por isso, marcamos de almoçar com um amigo que estava em Bangkok.  Organizamos tudo pensando nos mínimos detalhes para não perder muito tempo no trânsito na capital tailandesa e poder voltar com tempo hábil para pegar o voo para Macau.

Assim que chegamos a Bangkok, já sabendo do procedimento para pessoas que são dos países sulamericanos, Fabrício correu para o health control (que é o controle sanitário onde verificam os certificados de vacinação contra febre amarela) e eu fui trocar 50 dólares por bath (moeda da Tailândia) para pegar transporte público e almoçar. Beleza! Passada essa parte, nos dirigimos para os guichês de imigração. Mas antes mesmo de conseguirmos entrar na fila, duas mulheres que trabalhavam naquela área pegaram a nossa ficha de entrada no país e viram que não havíamos colocado o local onde ficaríamos hospedados na cidade. Perguntaram em qual hotel ficaríamos e dissemos que estávamos em conexão, que só iríamos almoçar com um amigo e voltaríamos horas mais tarde para pegar o voo para Macau.

Foi aí que elas disseram que não poderíamos sair do aeroporto. Como assim?? Passaríamos 6 horas no saguão aguardando o próximo voo?? Isso mesmo, queridos! Disseram ainda que poderíamos falar com outra pessoa, que jogou a responsabilidade para outra pessoa e que no final nos barraram de sair do aeroporto.

Então resolvi ir à casa de câmbio onde havia trocado o dinheiro para trocar os baths tailandeses novamente pela moeda americana. Não que eu achasse que aquele dinheiro seria trocado por exatamente 50 dólares (sabia que perderia alguma graninha pelo câmbio), mas o que eu não esperava mesmo era a grosseria da pessoa que havia me atendido minutos antes, dizendo que não poderia trocar aquele dinheiro por dólar! Como assim?? Eu disse que não queria o valor exato, mas apenas alguma quantia na moeda americana, já que o dinheiro tailandês só pode ser usando na Tailândia e nós não voltaríamos ao país tão cedo. Mas a mulher muito ríspida disse que não trocaria nada pra mim.

Então tá: chateados ao quadrado por não termos ido almoçar com o amigo e não poder trocar de volta o dinheiro tailandês, resolvemos nos sentar e procurar sinal de wifi para avisar ao amigo que teríamos que abortar o plano de almoçar com ele. Até aí tudo bem.

Nosso amigo, que conhece a Ásia super bem, nos perguntou qual era o hotel onde ficaríamos hospedados em Macau e falamos que era no Novotel Zhuhai. Para mais uma supresa e a nossa salvação, ele nos avisou naquele momento que Zhuhai era uma cidade da China e que não conseguíamos entrar lá sem o visto para a China!!!!

Detalhe importante: antes da viagem, procuramos hotéis em Macau no site da AccorHotels e apareceu esse Novotel, que seria inaugurado um pouco antes da nossa ida e estava com uma ótima promoção. Acostumados a fazer reservas no site da rede, aproveitamos e pagamos duas noites promocionais antecipadamente (esse tipo de tarifa sempre é paga antes) acreditando que ficaríamos hospedados em um hotel de qualidade na cidade. Na época da reserva Fabrício até viu no google maps que o hotel não ficava muito distante do centro, mas ele não conseguia ver maiores detalhes porque algumas ruas não tinham street view. Veja abaixo como aparece no site da Rede Accor quando você procura por hotéis em Macau. Observe que aparece Macau, China (ou seja, Macau é China?). A não ser que o site passe por alguma mudança, se você fizer essa pesquisa, encontrará apenas dois hotéis em Macau: o Sofitel e o Novotel Zhuhai.

Macau Novotel Zhuhai

Juro que naquele dia me senti traída pela Rede Accor! Nós nos hospedamos nos hotéis da rede há quase uma década, somos clientes Gold e já cansamos de reservar hotéis pelo site da empresa. Já aconteceu muitas vezes da gente procurar, por exemplo, hotel em Paris e aparecer um hotel em Coubervoi (região metropolitana de Paris) e mesmo assim a gente reservar porque sabíamos que não teríamos problema. Só que se você está em Paris, você pode andar por todo país sem problema algum e sem precisar de visto.

E quando você está na China que não é China???? Até hoje a gente não sabe se Macau é ou não China (na verdade é, mas é muito complexo para explicar aqui), mas sabemos que não precisamos de visto para entrar em Macau e Hong Kong e que o mesmo não acontece para quem quer ir à China de verdade. Preferimos até considerar que Macau é outro país, já que ele faz parte dos 40 países por onde passamos rsss

Voltando ao assunto, achamos que foi a maior falta de respeito da Accor em colocar aquele hotel na lista de hotéis em Macau. O turista que nunca esteve lá não tem obrigação nenhuma de saber se Zhuhai é uma cidade em outro país ou se fica em Macau. Se eu procurei Macau, eles não poderiam colocar entre as opções um hotel que fica em “outro país”, ainda mais um país onde brasileiros precisam de visto. E olhe que fizemos a reserva no site em português! Outro detalhe é que no site do hotel tinha até informações de como chegar no hotel, só esqueceram de falar que teríamos que passar por imigração.

Mandamos emails tanto para o hotel quanto para a Rede Accor que, como já esperado, disseram que não poderia fazer nada. Pareciam que estavam nos chamando de burros por não sabermos que Zhuhai é na China e não em Macau. Lógico que não devolveram meu dinheiro, né??

Indignada com aquilo tudo, tratei de enviar email tanto para o hotel quanto para o grupo aqui no Brasil. Vejam abaixo as respostas do gerente do Novotel Zhuhai e do pessoal da Rede Accor no Brasil:

O gerente do hotel na China disse que poderíamos chegar no hotel de táxi, que se desculpava do ocorrido e mandou até o telefone dele. Como o email do grupo aqui no Brasil está em português, vocês mesmos podem tirar as conclusões.

O gerente do hotel na China disse que poderíamos chegar no hotel de táxi, que se desculpava do ocorrido e mandou até o telefone dele. Como o email do grupo aqui no Brasil está em português, vocês mesmos podem tirar as conclusões.

Juro que não sei por que eles ainda colocam esse hotel como opção para quem vai a Macau. Deveriam ao menos colocar uma mensagem alertando que o hotel é na China que precisa passar por imigração e que precisa de visto, ainda mais considerando que Macau é apontado como China no site deles.

Ainda no aeroporto da Tailândia, as nossas cabeças estavam uma confusão só. Perdemos um almoço com um amigo, estávamos com dinheiro tailandês sem poder trocar para dólar, perdemos dinheiro com o hotel que fica na China. Agora tínhamos urgência em reservar qualquer outro hotel, já que chegaríamos a Macau de noite e sem um lugar para dormir. Nessas horas você agradece a todos os santos por ter cartão de crédito ainda com limite e poder reservar o hotel mais barato que encontra, mesmo sendo super caro, pois Macau e Hong Kong são cidades caras e não encontramos nada com precinho camarada (no final, tivemos que pagar 112,30 dólares por uma noite em um quarto com duas camas de solteiro e sem direito a café da manhã).

Mas você acha que todos os problemas acabaram???

Chegamos a Macau tarde da noite, rodamos um pouco no aeroporto para ver se encontrávamos transporte público, mas só havia táxi (que sempre é a nossa última opção). O taxista não falava inglês nem português (para quem não sabe, Macau é ex-colônia portuguesa e o português ainda é idioma oficial do “país”). Então eu mostrei o nome do hotel e perguntei, fazendo gestos, quanto custava a corrida até o hotel. O motorista, com cara de poucos amigos, apontou para o taxímetro, abriu o porta malas e colocamos as mochilas.

O carro andou uns 500 metros e o taxista, do nada, parou o táxi e mandou a gente saltar. O que???? Juro que não estava acreditando naquilo. Por que saltar? O que fizemos???

Saímos do carro, ele abriu a mala e fez gestos para que pegássemos as mochilas. Ficaríamos ali, no meio do nada, tarde da noite procurando um outro táxi? Sem entender, não tocamos nas mochilas e o taxista resolveu fechar o porta malas e mandar a gente voltar para o carro. Até hoje não sei por que ele fez aquilo.

Voltamos para o carro, agora preocupados com o taxista maluco e ansiosos para chegarmos logo ao hotel. Fabrício, que não é besta, tratou de decorar o número da licença do táxi, pois não sabíamos o que ainda poderia acontecer.

Para a nossa felicidade, o taxista estúpido parou exatamente na porta do hotel, o que foi um grande alívio! Só que não satisfeito, sentado como estava no banco do motorista apontou para o taxímetro e pediu o dinheiro, sem nem abrir o porta malas para pegarmos as mochilas. Fabrício ainda pediu para ele abrir o porta malas e eu resolvi só entregar o dinheiro depois que Fau conseguisse pegar as mochilas.

Paguei o que tinha que pagar para o motorista mal humorado, saí do carro para ajudar Fabrício a pegar as mochilas e deixamos as portas abertas. O sujeito que tratou a gente com grosseria, não se levantou do banco e ainda queria que fechássemos as portas do carro dele? Como dizemos lá na Bahia: Aoooooode!!!

Claro que o cara começou a gritar um monte de coisa em chinês e Fabrício, já irritadíssimo e fora de controle, na esperança que alguém entendesse português falou, bem alto: “Vai tomar no seu c*”, “Vai se f****!”. Infelizmente ninguém entendeu 🙁 Depois descobrimos que lá em Macau português só serve de enfeite.

Depois de uma dia DAQUELES, ainda tivemos que aguardar uns 20 minutos na recepção do hotel, pois tinha um grupo enorme de chineses na nossa frente (não sei quantos eram, mas eram inquietos e faziam barulho, o que nos deixava ainda mais irritados depois de tanto problema). No final, após um dia inteiro de aborrecimentos, finalmente conseguimos uma cama para dormir.

Quando um problema durante a viagem já consegue nos deixar aborrecidos, imagine então uma sucessão de problemas? Pelo menos temos história para contar!

E você? Já passou por perrengues em viagens?

Qual o foi a pior coisa que lhe aconteceu durante uma viagem?

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Ama animais, viagens e gastronomia, sempre tentando conciliar suas três paixões. Andou por mais de 60 países e está sempre programando a próxima viagem. O destino? Depende das promoções de passagens aéreas!

21 Comentários

  1. Fui pra Kathmandu saindo de Auckland parando em Dubai, o voo saindo de Auckland atrasou 12 horas por um problema na turbina…como não era a mesma companhia aérea perdi o voo pra Kathmandu e não fui reembolsado, pra piorar cheguei em Kathmandu e minha minhas malas não, demorou 5 dias pra chegar e tive que mudar meus planos no Nepal pra esperar.

  2. O meu maior foi em Bancoque, pois peguei um taxista que mal falava inglês, mostrei a ele no mapa aonde queria ir e fui acompanhando no google maps, vi que ele estava indo numa direção totalmente contrária que eu havia mostrado no mapa, estavámos tipo numa BR, eu pedi para ele parar para eu descer, pensei em sequestro, ele só dizia a seguinte frase: trust in the driver. Depois de uns 30min ele disse chegamos. Pronto eu saquei o que tinha acontecido. Eu mostrei no mapa um loca e na hora de ir falei o nome de outro local oposto, ele me considerou o nome que eu falei, não que eu mostri no mapa, pois ele sabia que eu queria pegar um barco, e lá estava o barco. Depois que passa a gente rir, mas na hora…

  3. Oi Gabriela, já passei por situações chatas em viagens mas nada se compara ao que vcs passaram!! Dá muita raiva mesmo! Com o tempo fui melhorando meu esquema de viagens, agora sei o que pesquisar sem perder o tempo que perdia antigamente. Tb jogo muito com os passaportes, já que tenho o Brasileiro e o Belga. Em quase todos os países que viajo entro com o Europeu, mas na Turquia por exemplo, brasileiro não paga visto 😉 Em Bali, tanto faz, todo mundo para para entrar e para SAIR(!!!), mas havia lido que eles adoram brasileiros,por isso entrei com o meu brasileiro e eles foram super simpáticos. A China nos cobrou 89 euros para entrar, e olha que estávamos em Hong Kong e eram apenas 2 estações de metrô, mas eles têm serviço de imigração na saída do metrô!!! Bom… Viajando e aprendendo… Beijos!

  4. Mau maior perrengue foi na China também: surrupiaram a carteira do meu marido nas últimas horas da viagem, e só tínhamos uma nota de 100 dólares que em todos os lugares não aceitavam dizendo que era falsa. Como o rapaz do hotel ficou com pena da gente, telefonou para um cara estranho de uma casa de câmbio, que nos pediu uma comissão de 5 dólares para “ficar com a nota falsa”.
    O motorista da van que o hotel chamou nos levou até Hong Kong e pediu mais dinheiro do que o esperado, mas não tínhamos mais grana, porém o pessoal do hotel havia contado o que aconteceu conosco e no final ele aceitou que pagássemos o que havíamos combinado.
    Para nossa sorte, todos os documentos e passagens estavam na minha bolsa e nada foi roubado.

  5. Oi… Em primeiro lugar é bom agradecer. Compartilhar os seus perrengues pode ajudar outros viajantes como eu. Sempre saio do aeroporto em longas conexões e agora á sei que nem todo país permite.

    Graças aos deuses protetores dos viajantes ainda não passei nenhum perrengue digno de nota ou de lembrança. Talvez o mais significativo tenha sido o o furto que sofri dentro no quarto de hotel, na Ilha de Páscoa, enquanto tomava banho. Foi um perrengue enorme sair da ilha e do Chile, sem passaporte, além claro do medo enorme que passamos.

    De qualquer forma agradeço muito não ter sido pior! 🙂
    http://www.espiandopelomundo.blogspot.com.br/2014/05/o-sabor-amargo-de-ser-furtada-dentro-do.html

    Beijos
    Ana

    • Olá, Ana! Acabei de ler sua postagem sobre o perrengue na Ilha de Páscoa. Imagino como você deve ter se sentido péssima, principalmente pela perda do passaporte. Verdade que tudo passa e o que podemos fazer é alertar as pessoas para que se previnam. Seu relato também foi muito informativo. Vou compartilhar seu post nas redes sociais, ok?
      Beijos

      • Oi Gabriela… claro! Compartilhando nossas histórias, boas e ruins, é que ajudamos outros viajantes.
        beijos e que possamos sempre relatar mais experiências maravilhosas que perrengues. 🙂

  6. Os perrengues servem de alerta isso pode ajudar as outras pessoas!! De toda aventura podemos adquirir alguma experiência mesmo ela sendo negativa podemos transforma-la em positiva como por exemplo alertar as outras pessoas!!! Adorei o post e saiba que essa experiência ira ajudar ao próximo com certeza!!!!

  7. Graças a Deus ainda não passamos por nada parecido. Eu ainda estou espera ao perrengue.. espero que não seja nessa viagem agora na China.

    Agora, essa questão do hotel é muito séria. O mínimo que o hotel podia fazer era devolver seu dinheiro, já que coloca informação errada no site, confundindo tudo. Um erro gravíssimo deles! =/

    • Espero que tenha sido a primeira e última vez de sucessão de acontecimentos tensos em uma única viagem. Ainda bem que não passamos por nenhum risco de vida, mas é muito chato estraga o dia da pessoa 🙁
      Fiz a reclamação na Accor, mas infelizmente foi essa a resposta que me deram. Era cartão Gold e agora nem faço mais tanta questão de ficar na rede assim. Se aparecer outra coisa melhor eu não penso mais duas vezes, como fazia antes. Ainda fico nos hotéis da rede e gosto, mas não dou mais prioridade a eles.

  8. porcodio quanta confusão aheuaheua ainda bem q li este post, vou fazer uma conexão na próxima viagem e farei uma reserva em um hostel qualquer pra garantir né..vai q barram a saída do aeroporto o.O
    acho que o último perrengue de viagem foi indo pro Peru, quando o voode Curitiba atrasou.. em guarulhos um funcionario da tam guiou uma galera pelos corredores e salas obscuras do aeroporto pra cortar caminho, pq tinhamos que despachar a mala (ainda) e sair correndo pq tava fechando o voo…acho q tinha umnas 30 pessoas indo pra lima no mesmo voo, acho q nunca corri tanto na vida hauehaue