Há muito tempo que gostaríamos de conhecer a Suíça, já que havíamos passado por todos os países ao seu redor, menos no pequeno e caro país de tantos idiomas e diferenças culturais.
Como pode um lugar tão pequeno ter tanta diversidade assim? Você pode ler placas em francês em Genebra e, duas horas e meia depois, começar a ler em alemão nas ruas de Zurique.
Isso sem falar na parte italiana ao sul do país. E mesmo com toda essa variedade nacional, na própria Genebra, cidade de grande contingente migratório, vemos pessoas de todas as partes do mundo em um só lugar. Sim, Genève, como é chamada por lá, é uma cidade multicultural.
Passamos apenas 2 dias e meio na cidade (1 dia no início da viagem e 1 e 1/2 no fim – veja o roteiro da viagem aqui). Engraçado que no primeiro dia em Genebra ficamos impressionados com a organização e limpeza “a la Suíça”. No entanto, nos últimos dias que antecederam o nosso retorno (depois de ter visitado Zurique) percebemos que Genebra é mais light, muito diferente da rigidez e organização da Suíça alemã. A vida é feita de comparação, concorda?
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Genebra tem muito a oferecer, muito mais até do que pudemos aproveitar, pois os 2 dias e 1/2 foram só o aperitivo! Não vamos aqui fazer um roteirinho pronto, mas apenas contar como foram os nossos dias na cidade.
No primeiro dia, ainda início de uma viagem de 30 dias pela Europa, aproveitamos para passear na região central e fazer aquele famoso “reconhecimento de área”, já que voltaríamos no final do mês e poderíamos deixar para fazer o turístico na ocasião.
Informação útil: os hotéis de Genebra oferecem aos hóspedes o Geneva Transport Card, que dá direito ao transporte gratuito durante a estadia na cidade, sendo válido, inclusive, para ir até o aeroporto.
Nosso primeiro destino na cidade foi o Lago Genebra, também chamado de Lac Léman, com seu imenso jato d’água, que podemos ver bem de longe de tão alto que é! Queríamos ainda aproveitar a brisa da tarde de um dia agradável de outono e fomos andar às margens do lago.
Depois atravessamos a ponte e fomos em direção ao centro histórico; uma mistura de lojas, edifícios antigos e ruas de pedras. À medida que ia escurecendo, a tarde esfriava, o cansaço de quem tinha passado a última noite dentro do avião do Brasil para a Suíça ficava cada vez mais evidente e o que nos acalmava era a certeza de voltar em 30 dias.
O nosso primeiro dia na cidade foi totalmente sem compromisso e, de certa forma, relaxante, sem aquela obrigação de ter que entrar em museus ou visitar o lugar X ou Y. Mas pode acreditar: Genebra vale a pena até para esse tipo de visita despretensiosa.
Após quase um mês, voltamos a Genebra com aquela vontade de passear pra valer! Para a nossa sorte, o pessoal do centro de turismo nos presenteou com 2 Geneva Passes de 24 horas, que caíram como uma luva justamente nos dois últimos dias de passeios!
O Geneva Pass é um cartãozinho que dá direito, além do transporte gratuito pela cidade, a entrar em diversos museus e atrações turísticas. Junto com os cartões, que podem ser de 24, 48 e 72 horas, vem um mapa e um livrinho com todas as atrações que podemos visitar com o Geneva Pass. Muitas são gratuitas e algumas com preços reduzidos. Para usar o cartão é super fácil, pois há um código de barras que será passado na maquininha da primeira atração que você for usar e, a partir daí, você tem o prazo para usá-lo de acordo com o tipo de passe que adquiriu. Detalhe que só é possível usar o cartão uma única vez para cada atração.
Selecionamos no mapa o que seria mais conveniente pra gente e montamos o nosso roteiro (só visitamos atrações que eram gratuitas para os portadores do Geneva Pass)!
Sinceramente, curtimos bastante o Geneva Pass, pois se fôssemos pagar todas as atrações visitadas gastaríamos muita grana. O passe é caro, como tudo na Suíça, e aconselhamos comprar o de 48 horas, pois vimos que muitas atrações abrem às 10:00 fecham às 17:00 e com o passe de 24 horas o passeio fica muito corrido. Infelizmente, não tivemos a escolha e tínhamos um pouco mais de 24 na cidade.
Com o passe, fizemos os seguintes passeios: cruzeiro pelo Lago Genebra, Museu da Cruz Vermelha, Museu Ariana de Cerâmica e Vidro, cripta arqueológica da Catedral de Saint-Pierre e Museu da Reforma.
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Começamos, já durante a tarde, com um passeio de barco pelo Lago Genebra. O cruzeiro, com duração de pouco mais de 1 hora, foi um passeio super agradável, principalmente porque demos a sorte de ser um dia de sol. Como fomos no final de outubro, chegou um momento em que sentimos frio, por isso aconselhamos que levem agasalhos nessa época do ano, caso desejem fazer o cruzeiro.
Seguimos a dica do barqueiro e ficamos sentados na última cadeira do lado direito do barco, que por sinal é o local onde bate mais vento. Por outro lado, é de onde se tem a melhor vista.
Durante essa época do ano (outono/inverno), as atrações fechavam às 17:00, motivo pelo qual terminamos o dia andando novamente pela cidade.
No nosso último dia, acordamos cedo e fomos direto para o Museu da Cruz Vermelha. Como ele fica mais distante do centro, explicaremos primeiro como chegamos nessa parte da cidade:
Na frente da estação central Cornavin, há vários pontos de ônibus, só que em nenhum deles você conseguirá pegar o ônibus certo. Se você estiver em frente à estação (olhando para ela), ande até um ponto de ônibus que fica do lado esquerdo (o ponto de ônibus parece uma “ilha” na Place Cornavin – pegue o ônibus 8 em direção a Apia). Encontrando o ponto fica tudo fácil, pois há painéis eletrônicos dizendo em quanto tempo os ônibus chegam.
Paramos no ponto final e andamos alguns metros até o museu. Pra gente, que somos fascinados por história de guerra e questões humanitárias, o museu foi MUITO interessante! Passamos por diversas salas e vimos prontuários médicos de enfermos durante a Primeira Guerra Mundial, passamos por fotos de órfãos do massacre de Ruanda, assistimos depoimentos de pessoas que sobreviveram a desastres, presos de guerra e muito mais.
Logo em frente ao museu está a sede das Nações Unidas, de onde apenas conseguimos tirar uma foto na frente, já que as visitas devem ser pré agendadas e não parecem ser tão simples assim.
Caminhamos mais um pouquinho e vimos um prédio bem bonitinho com um monte de turistas na porta. Descobrimos que era o Palácio que abriga o Museu Ariana de Cerâmica e Vidro e que os nossos passes também davam direito à entrada gratuita ao local. Entramos rapidamente para ver do que se tratava e nos deparamos com muitas peças em cerâmica e vidro, bem antigas e de várias partes do mundo.
Para voltar para o centro da cidade, poderíamos pegar os ônibus Z ou V para a Gare Cornavin.
Já no centro, visitamos as três últimas atrações que ainda cabiam no nosso roteiro:
Depois de muito procurar, encontramos o Relógio de Flores, porém não achamos a atração a coisa mais bonita do mundo.
É bem bonitinho, mas não nos impressionou como, por exemplo, o Relógio de Flores de Viña del Mar, no Chile. Mesmo assim, não podemos negar que os jardins e canteiros da cidade são muito bem cuidados, até mesmo na época do outono.
Depois fomos conferir a Catedral de Saint-Pierre, construída entre os anos de 1150 1250, onde também visitamos a cripta arqueológica que mostra as construções originais do local, inscrições antigas e até esqueleto de uma pessoa. Há uma torre na catedral de onde se tem uma vista de 360 graus da cidade, mas como estávamos sem muito tempo, acabamos não subindo.
Em seguida, conhecemos o Museu da Reforma, que conta a história do período que conhecemos como a Reforma Protestante, iniciada por Calvino e Lutero, importantes personagens que, não satisfeitos com as imposições da Igreja Católica, começaram a protestar por mudanças, o que desencadeou na criação da Igreja Protestante.
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Quero meu ingresso sem filas!Como já era final de tarde (durante o outono já começa a escurecer mais cedo), fomos correndo procurar o muro da reforma, onde aqueles que protestavam colocaram as mensagens contra a igreja no século XVI. O muro era apenas um muro normal, sem muita informação, e achamos que não valeu a pena o deslocamento em um dia tão corrido como o nosso.
Após o passeio, voltamos para pegar as nossas malas e voltar para o Brasil. Como sempre, a viagem acabou com aquele gostinho de quero mais!
Dica: a maioria das fontes de Genebra são de água potável, ou seja, pode levar a garrafinha e beber água de graça à vontade (há sempre uma placa informando se aquela fonte é de água potável)!
Leia também:
Como ir do aeroporto ao centro de Genebra
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Suas informações me ajudaram muito a planeja aqui minha viajem. Obrigada! Vc pode me informar qual ônibus me leva até a catedral de San Pierre e onde compro os ticktes/passagens dele? Não terei o passe gratuito, pois não estarei em hotel.
Olá, Tina! Tudo bem?
Não sei te informar qual o ônibus que vai até a catedral, mas acredito que seja bem fácil encontrar essa informação lá nos pontos de ônibus em Genebra. Acho que você consegue comprar os tickets nos próprios ônibus.
Abraço
Ok! Muito obrigada!
😉
Suas informações me ajudaram muito a planeja aqui minha viajem. Obrigada! Vc pode me informar qual ônibus me leva até a catedral de San Pierre e onde compro os ticktes/passagens dele?
Bom dia. Vou a genebra em setembro de 2017 (outono), e pra me locomover la ru reservei um carro de aluguel. É vantagem alugar um carro pra rodar oor genebra e outras cidades? Ou seria mais vantajoso usar o swiss pass? E facil e caro estacionar em genebra?
Outra duvida. Voce disse que foi presenteada com os passes de turismo. Como voces ganharam os passes? Quero tanto visitar os pontos turisticos la, mas imagino que seje caro, intao se agnt ganhasse seria uma mão na roda!!!
Olá, Douglas! Tudo bem?
Não sei se é muita vantagem usar carro para rodar dentro de Genebra, mas é para viajar dentro do país. Como não usei carro por lá, não sei te dizer se é caro para estacionar, mas acredito que não seja barato, pois nada na Suíça é barato rs
Ganhamos os passes turísticos porque o centro de turismo de Genebra dispõe de passes cortesias para blogs/imprensa. Mas o passe não é caro e vale muito a pena 😉
Abraços
Olá Casal…
Muito legal o projeto de vcs, e as dicas são sensacionais.
Histórias como a de vocês nos inspiram ainda mais 😉
Bem, irei para Genebra em junho de 2017, na vdd Genebra será o meu último destino (antes passarei por Praga, Eslovaquia, Alemanha, Viena), portanto ficarei 4 dias inteiros por lá. Sei que é primavera, portanto os dias serão mais longos (delícia!). Irei com meu marido e mais um casal de amigos.
Queria saber um pouco mais sobre o Geneva Transport Card, onde consigo, quais são as exigências?
E também gostaria de saber sobre o Geneva Pass. Vi que tem o site, por acaso compro online e retiro em algum lugar? Ví que ele starta quando utilizamos pela primeira vez, certo?
Montarei meu roteiro com base nas suas dicas!
Obrigada por compartilhar suas experiências!
😉 Bj… Fabiana
Olá! Tudo bem?
Desculpe a demora em reponder, mas nós estávamos viajando de carro pelo Peru e com pouco acesso à internet.
Vamos lá:
– O Geneva Transport Card é um cartão que dá direito a usar o transporte público gratuitamente durante a sua estadia. O próprio hotel lhe entregará o cartão (acredito que para ter direito a esse cartão você deverá ficar hospedada em hotel);
– O Geneva Pass é um passe turístico que dá direito à entrada em diversas atrações turísticas da cidade. Sai mais barato adquirir esse cartão do que pagar pelas atrações separadas. Você deverá retirá-lo no centro de informações turísticas da cidade e terá validade a partir do momento que você utilizar pela primeira vez.
Agradeço pela mensagem e sinta-se à vontade para voltar aqui sempre que desejar 😉
Beijos
Excelente post! Adorei o relato! Ansioso pela minha viagem! Vou seguir todas as suas dicas! Muito obrigado!
Muito obrigada pela mensagem!!! Espero que aproveite bastante a viagem 😉
COMO VOLTAR DA ESTAÇAO CENTRAL PARA O AEROPORTO? qUANTO? oBRIGADA
Você terá que pegar o trem na estação Cornavin e será de graça caso tenha o ticket que os hotéis dão ou o Geneva Pass.
Não sei valores porque fui de graça.
Dicas muito uteis para quem quer conhecer Genebra!!!! Super bacana poder ter a oportunidade de ir visitar um país e encontrar um guia tão bem elaborado!!!!FANTÁSTICO!!!!
Obrigada pela mensagem! 😉