3 dias em Beirute: o que ver na capital do Líbano

3 dias em Beirute: o que ver na capital do Líbano

O que ver durante 3 dias em Beirute? Quais as principais atrações da capital libanesa? O nosso roteiro de 3 dias em Beirute inclui locais históricos durante o Império Romano, diferentes templos religiosos, praças importantes, museus que contam a história não só da antiguidade como também da Guerra Civil Libanesa, passeios pela orla agradável da cidade e vistas incríveis! 

Beirute é a capital, maior cidade e o principal porto marítimo do Líbano, um pequeno país do Oriente Médio banhado pelo Mar Mediterrâneo, que faz fronteira com a Síria e com Israel. É uma cidade muito bonita, rica em história e porta de entrada para quem deseja explorar o país.

Beirute é uma metrópole que respira muita história; uma cidade continuamente habitada desde o século XV a. C., quando foi fundada pelos fenícios.

Foi ocupada também por gregos, romanos, bizantinos e otomanos e, mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, sofreu ocupação inglesa e francesa. Durante 15 anos o país ainda sofreu com a Guerra Civil Libanesa, entre os anos de 1975 a 1990, que deixou diversas marcas que até hoje podem ser vistas na capital libanesa.

Veja abaixo a nossa sugestão de roteiro turístico de 3 dias em Beirute aproveitando o que a cidade tem de melhor a oferecer!

Roteiro de 3 dias em Beirute

A capital libanesa é uma cidade muito bonita, com uma orla agradável para se caminhar, com algumas zonas tão bem urbanizada e charmosas que até se assemelham a bairros de cidades de países europeus.

A cidade não é muito grande e é possível fazer muitos passeios a pé, mas em algum momento será necessário também pegar um táxi ou Uber.

Passamos 12 dias no Líbano e Beirute foi a nossa porta de entrada e saída do país, tendo sido também nossa base nos dias em que optamos por fazer bate e volta para locais mais próximos.

Loja da McLaren em uma área nobre da cidade

Para quem está programando uma viagem ao país, recomendamos que separe pelo menos 3 dias em Beirute para poder conhecer ao menos os pontos mais importantes da capital.

Segue abaixo um mapa com todos os locais por onde passamos marcados, que poderá lhe ajudar a organizar o seu roteiro de 3 dias em Beirute:

#Dia 1

Para o primeiro dia de passeios por Beirute, sugerimos um roteiro que abarca praças e monumentos famosos, templos religiosos e locais históricos.

Veja alguns dos locais que conhecemos e que recomendamos:

Martyrs’ Square (Place des Martyrs)

A Praça dos Mártires é uma praça histórica em Beirute onde há uma escultura (primeira foto dessa postagem) que homenageia os mártires que ali foram executados pelos otomanos no dia 6 de maio de 1916.

Durante a Guerra Civil Libanesa (entre 1975 e 1990), passava por essa praça uma linha de demarcação que dividia Beirute em leste e oeste. Até podemos ver buracos de balas desse período no monumento.

No final de 2019, essa praça se tornou um dos principais pontos dos protestos antigovernamentais do país e foi justamente no início de mais um capítulo conturbado da história do Líbano, e nós estávamos por lá.

Mohammad Al-Amin Mosque

É a maior mesquita do Líbano, conhecida também como Mesquita Azul por ter suas cúpulas feitas de azulejos na cor azul clara.

O local onde está localizada a mesquita foi um canto de oração dos muçulmanos desde o século XIX, mas a mesquita é uma construção recente, pois foi inaugurada em 2008.

A entrada na mesquita é gratuita e há um código de vestimenta para frequentar esse tipo de local: todas as pessoas devem tirar os sapatos ao entrar; os homens devem estar com pernas e ombros cobertos e as mulheres, além de terem que estar com pernas cobertas, devem também cobrir os braços e o cabelo.

++Leia aqui mais dicas de como se vestir em países islâmicos 

De qualquer forma, há roupas disponíveis na entrada da mesquita gratuitamente caso a pessoa não esteja se vestindo apropriadamente.

Essa foi a roupa que peguei na entrada da mesquita. É uma espécie de túnica preta com capuz que colocamos por cima da roupa.

Já tive inúmeras experiências visitando mesquitas mundo afora e a minha impressão sobre os muçulmanos é muito positiva. Todas as vezes que visitei uma mesquita fui muito bem recebida, mesmo sendo uma pessoa que não segue a religião e só pretende fazer uma visita turística.

O interior da Mohammad Al-Amin Mosque

O interior da mesquita é muito bonito e é possível fotografar à vontade dentro do local, desde que não esteja no horário da oração.

Saint George Maronite Cathedral

Ao lado da Mesquita Mohammad Al-Amin está localizada a Catedral Maronita de São Jorge, uma construção do século XIX que tem uma arquitetura bonita inspirada na Basílica di Santa Maria Maggiore, que está localizada em Roma.

A Igreja Maronita é uma igreja cristã oriental, tradicional do Líbano, que reconhece a autoridade do Papa, mas que possui um ritual próprio, diferente do rito latino utilizado pelos católicos ocidentais.

A fachada da Catedral Maronita de São Jorge e seu interior

Não tivemos a oportunidade de ver como é a celebração de uma missa no local, algo que seria interessantíssimo pelo fato da missa ser celebrada em aramaico, idioma que era falado por Jesus Cristo.

No momento em que passamos por lá a igreja estava vazia a única entrada aberta era uma porta localizada na lateral da construção.

A catedral sofreu bombardeios durante a Guerra Civil Libanesa, tendo sido saqueada durante aquela época. Em agosto de 2020, a catedral maronita, assim como a mesquita, foram danificadas por causa da explosão que ocorreu no porto de Beirute.

Cardo and Decumanus Maximus

Cardo Maximus foi a principal rua que ligava norte ao sul de Roman Berytus, antiga cidade de Beirute durante a república romana, o Império Romano e início do Império Bizantino.

Podemos ver resquícios dessas construções romanas próximo à Catedral Maronita e à Mesquita Mohammad Al-Amin. Hoje, cinco colunas reerguidas marcam o cruzamento do Cardo e do Decumanus Maximus as duas principais ruas com colunatas de Beirute Romana. Esse cruzamento chama-se Cardo and Decumanus Crossing.

As colunas romanas do Cardo and Decumanus Crossing estão localizadas do lado esquerdo da Catedral Maronita 

O Cardo Maximus ligava o Fórum Romano a um grande complexo, que era o centro da antiga cidade romana. O Decumanus Maximus corria paralelo à rua Emir Bashir, seguindo a linha da muralha da cidade romano-helenística anterior.

Escavações arqueológicas nesse local revelaram dois níveis sucessivos na rua, sendo que o mais antigo datava do século II depois de Cristo.

Resquícios do Fórum Romano de Beirute atrás da mesquita e da catedral 

Ao andar pela área na lateral da catedral e por trás da mesquita, podemos ver bem resquícios das ruínas onde estava localizado o Fórum Romano.

O local onde vemos essas ruínas romanas também é chamado Jardim do Perdão (Garden of Forgiveness ou Jardin du Pardon), um tributo às cicatrizes da Guerra Civil Libanesa por estar localizado ao longo da Linha Verde, que antes dividia a cidade entre as facções em guerra.

Seguindo por essa rua, passaremos pela Catedral Ortodoxa Grega de São Jorge (Saint George Greek Orthodox Cathedral), a igreja mais antiga de Beirute que está localizada na Place de l’Étoile.

Place de l’Étoile – Nejme Square – Parliament Square

Na zona central de Beirute está localizada a Place de l’Étoile, também conhecida como Nejme Square, ou Parliament Square.

A praça tem esse nome por conta do seu formato de estrela, com uma torre do relógio (Al-Abed Clock Tower) ao centro e ruas radiais com escritórios, cafés e restaurantes, além do edifício do Parlamento, a Igreja Ortodoxa Grega de São Jorge e a Catedral Católica de Santo Elias (Saint Elias Greek Catholic Cathedral).

O relógio Rolex, grande atração do lugar,  foi um presente do libanês-mexicano Michel Abed nos anos de 1930, daí o nome da torre ser Al-Abed Clock Tower.

A torre do relógio no centro da Place de l’Étoile

A praça é muito frequentado tanto pelos turistas quanto pelos locais e há um forte esquema de segurança ao seu redor, tanto que após meia noite não é possível mais transitar nela e pelas ruas ao seu redor.

A Catedral Grega Ortodoxa de São Jorge é uma das atrações localizadas na Place de l’Étoile

A Place de l’Etoile tem uma grande importância histórica por ter sido palco de batalhas durante a Guerra Civil Libanesa, responsável por deixar diversos edifícios destruídos. Após a guerra, o local foi reformado e reaberto ao público pela primeira vez em 2003.

Roman Baths

Na época do Império Romano, os balneários eram pontos de encontros entre os cidadãos. Roman Berytus, como era chamada Beirute durante esse período, tinha quatro grande complexos de banhos com águas termais.

Criadas a partir do século I, as termas possuíam um sistema de aquecimentos sob o piso que permitia que o ar, aquecido por lenha em abóbodas (construções em forma de arcos muito utilizadas durante o Império Romano), circulasse entre pilares e discos de terracota (material feito de argila cozida no forno) que aqueciam o piso de mármore e os tubos de terracota nas paredes permitiam que o ar subisse até o teto. Era uma grande engenhosidade que garantia banhos quentinhos para a população!

As ruínas dos banhos romanos expostas à céu aberto no centro de Beirute

Na nossa visita a Beirute, ficamos impressionados como um local tão histórico parecia ser pouco explorado pelos turistas. Não vimos movimentação por lá nem informações sobre esses banhos romanos e tivemos que pesquisar mais afundo em sites estrangeiros para sabermos mais detalhes de como era a vida do povo da Roman Berytus. Ficamos sabendo que hoje em dia o local é muito utilizado para shows e peças de teatros ao ar livre.

Graças às nossas experiências em outras cidades que foram importantes durante o Império Romano, como Pompeia e Istambul (antiga Constantinopla), por exemplo, já estávamos familiarizados com a cultura dos banhos termais e entendíamos um pouco sobre o funcionamento de aquecimento dessas termas.

Para quem se interessa sobre história da antiguidade, esse local é imperdível justamente por ser um sítio arqueológico muito histórico, localizado no centro da cidade, de fácil acesso e gratuito.

Beirut Souks

No século VI a.C., um bairro fenício-persa construído no local onde está localizado o Beirut Souks tinha vista para o porto. A área dos souks, com suas colunatas e vilas comerciais, prosperou durante a época romano-bizantina, até 551 d.C., quando o terremoto a destruiu.

Desde o final do período otomano, passando pelos anos do domínio francês e até a independência do Líbano, os souks de Beirute foram o principal destino de compras.

O moderno centro comercial Beirut Souks

O Beirut Souks é um grande centro comercial com centenas de lojas, muitas de grandes marcas internacionais, cafés, restaurantes e cinemas, que mistura o moderno com o antigo. Embora seja um lugar que visivelmente é frequentado pela alta sociedade de Beirute, com lojas e restaurantes caros, lá temos contato também com parte da história mais antiga da região.

Nessa região temos contato com resquícios de muralhas do século XIX, podemos ver um assentamento fenício do período persa encontrado durante uma escavação no local, e passar por cima de pisos revestidos com mosaicos bizantinos que foram recuperados durante escavações arqueológicas.

Em 1517 foi construída nessa área uma madrassa (escola religiosa islâmica) e um canto de oração, chamado de zawiya. Passeando pelo Beirut Souks podemos ver uma pequena cúpula do que restou dessa antiga construção, chamada de Zawiyat Ibn Arraq.

A antiga cúpula do Zawiyat Ibn Arraq

Tipo de lugar onde os turistas adoram parar para uma foto!

Um ponto do Beirut Souks queridinho entre os turistas é o letreiro “I ❤️ Beirut”, aquele tipo de atração simples, mas que atrai aqueles que passam por lá, principalmente as crianças, que se divertem bastante correndo entre as letras coloridas. Nosso filho se divertiu bastante!

#Dia 2

No segundo dia de passeios pela capital libanesa, sugerimos conhecer lugares onde podemos nos aprofundar não só na história antiga do país, como também um contato maior com a história mais recente marcada pela Guerra Civil Libanesa.

Após toda essa aula de história, sugeriremos passeios por locais mais modernos da cidade e contato com a paisagem da linda orla da capital.

Beit Beirut – Yellow House

No cruzamento entre duas ruas vimos uma casa amarela com uma fachada decadente cravejada de balas. Trata-se de um edifício no estilo neo-otomano construído na década de 20, chamado de “Casa Amarela” ou “Edifício Barakat”.

Localizada na antiga “linha verde” (uma linha de demarcação durante a Guerra Civil Libanesa), a Casa Amarela foi um posto de controle avançado e base de atiradores durante a guerra civil.

A fachada da Casa Amarela

Além da localização estratégica, a arquitetura arejada da Casa Amarela, com sua transparência e ângulos de tiro variados, servia para fins militares no controle do entorno, conhecido como “Encruzilhada do Sodeco”.

Registro que fizemos no interior da Casa Amarela

Em 2008, foi iniciou-se um programa de sua conservação chamado Beit Beirut, transformando o edifício num museu e centro cultural. O projeto consiste em restaurar a casa original, preservando os vestígios do tempo e da guerra para evidenciar o caráter único do edifício e a sua evolução ao longo dos anos.

Vale a pena entrar na casa (a visitação é gratuita) para conhecer essa “arquitetura de guerra”, criada pelos atiradores que ocuparam o edifício durante a guerra civil.

Beirut National Museum

O Museu Nacional de Beirute é o lugar imperdível para os amantes da história. Com uma coleção riquíssima de objetos que vão desde a pré-história passando pela Idade do Bronze, Idade do Ferro, período helenístico, Império Romano, Império Bizantino até a expansão islâmica e conquista do Egito pelos mamelucos.

Há diversos objetos como sarcófagos, mosaicos, estátuas, joias, cerâmicas, moedas, trabalhos em madeiras e tantos outros que contam a história do mundo.day

A fachada e interior do Museu Nacional de Beirute

Um fato mais recente e histórico é que o museu está localizado na linha de demarcação que dividiu Beirute durante a Guerra Civil Libanesa. Com isso, o local foi a principal via de comunicação entre as duas partes da cidade que estavam divididas. Por conta dessa situação, o museu teve que ser fechado em 1975 e permaneceu assim até início da década de 90.

Enquanto o local sofria com bombardeio durante a guerra, os objetos mais vulneráveis ​​da coleção foram removidos das vitrines e escondidos em depósitos no porão.

No andar térreo, os mosaicos, que haviam sido colocados no pavimento, foram revestidos com uma camada de concreto. Outros objetos grandes e pesados, como estátuas e sarcófagos, foram protegidos por sacos de areia. A situação piorou em 1982 e os sacos de areia foram substituídos por caixas de concreto construídas em torno de uma estrutura de madeira em torno do monumento.

Do lado esquerdo uma urna funerária de 4500 a 3200 a.C e arcófagos fenícios e do lado direito a Tumba de Tyro, utilizada durante o século II decorada com seus afrescos que cobrem os quatro lados do túmulo com ricos temas e ornamentos funerários

Quando o cessar-fogo foi declarado em 1991, o museu e a Direção-Geral de Antiguidades encontravam-se em terrível estado de destruição. Havia buracos por todas as partes e as águas das chuvas escorriam entre telhados e janelas.

A fachada externa foi totalmente salpicada de tiros e buracos de granada, enquanto as paredes internas foram cobertas por grafites deixados pelas milícias que usavam o museu como quartel militar. Inclusive, para quem tiver curiosidade em saber mais sobre as consequências da guerra no local, há um documentário exibido a cada hora sobre a restauração e renascimento do museu.

As marcas de balas e bombas continuam expostas nas paredes dos museus até hoje, como uma forma de  deixar gravada mais esse capítulo da história do Líbano.

O museu está aberto de terça a domingo, das 9h às 15h e a entrada é paga. Para informações sobre horários e valores atualizados, consulte o site oficial do museu.

City Centre Beirut

Um outro local de Beirute que colocamos no roteiro, que pode servir como um local de descanso e para fazer refeições, é o City Centre Mall Beirut, um grande shopping não muito diferente dos que temos no Brasil, com muitas lojas internacionalmente conhecidas, lanchonetes e restaurantes e até hipermercado (Carrefour).

O local pode ser uma boa opção tanto para uma pausa de tarde para almoçar ou até no final do dia para jantar, e o interessante é que há wifi gratuito disponível para os visitantes, o que é uma mão na roda para quem estiver tendo dificuldade de conexão com a internet em Beirute.

Villa Audi e Sursock Museum

Para quem ainda tiver disposição há dois outros locais que podem ser visitados por quem gosta de arte: Villa Audi e Sursock Museum.

Nós visitamos a Villa Audi, um casarão super bonito que abriga uma coleção de mosaicos de várias partes do mundo. O acervo não é muito grande e não é permitido tirar fotos no seu interior, mas valeu a visita pelo fato da exposição não ser muito cansativa.

Bem próximo à Villa Audi há o Sursock Museum, que é o Museu de Arte Contemporânea, mas nós não chegamos a visitá-lo.

Zaitunay Bay

Ao longo da Marina de Beirute há uma faixa turística chamada Zaitunay Bay, que abriga diversos restaurantes, lojas e cafés. Ficamos hospedados próximo ao local e passamos algumas vezes por lá para caminhadas sem compromisso.

O Zaitunay Bay é muito frequentando por locais e por turistas e os valores dos menus nos restaurantes localizados na marina, como já esperado, são um tanto salgados, mesmo porque é um ambiente mais requintado. Vale a pena passar por lá tanto de dia quanto de noite.

Para quem pretende passar por essa região, há um local um tanto diferente, mas carregado de muita história recente: o edifício do antigo hotel Holiday Inn. O prédio operou apenas por 1 ano antes da Guerra Civil Libanesa estourar, em 1975.

Esse hotel está localizado em uma zona de guerra conhecida como a “batalha dos hotéis” na qual combatentes lutaram pelo controle de alguns hotéis, dentre eles o Holiday Inn. Na época, infelizmente muitas vidas foram perdidas durante as batalhas.

Até hoje o hotel em ruínas e com diversas marcas de balas continua em pé em uma região tão valorizada da cidade.

Antigo Holiday Inn Beirut

Por conta de sua localização estratégica, no centro de Beirute, esse hotel em ruínas e suas áreas ao nível do solo foram declaradas uma zona militar sob o controle do exército libanês, que atualmente restringe o acesso a civis.

#Dia 3

No terceiro e último dia na capital libanesa, a sugestão é começar o dia com um passeio cultural e depois curtir a cidade passando por alguns pontos muito visitados pelos turistas.

Museu Arqueológico da Universidade Americana de Beirute

Considerado um dos museus mais antigos da região, o Museu Arqueológico da Universidade Americana de Beirute contém acervo de 7 países: Líbano, Egito, Síria, Chipre, Palestina, Irã e Iraque.

As peças ali expostas estão organizadas cronologicamente, contendo artefatos com mais de 6 mil anos. Para se ter uma ideia do que o visitante poderá encontrar, há uma seção pré-histórica que inclui os períodos Paleolítico e Neolítico.

No sentido horário: o edifício da Universidade Americana de Beirute, uma parte da coleção egípcia e mosaicos antigos reconstruídos

Há muitas informações e objetos sobre diversos períodos da história antiga, principalmente sobre a civilização fenícia, responsável pela fundação de Beirute.

Além da coleção fenícia, encontraremos também coleções dos períodos greco-romano, bizantino até o Império Otomano. Vale muito a pena visitar esse museu e conhecer o seu riquíssimo acervo. É uma inesquecível viagem no tempo!

Hamra

Bem próximo ao museu há um bairro famoso na cidade chamado Hamra, que tem uma rua com o mesmo nome. No passado, a Hamra Street costumava ser um dos principais lugares onde poetas, pensadores, escritores e filósofos árabes se reuniam.

O local é um dos mais importantes bairros comerciais de Beirute, conhecido por suas lojas de moda e por diversos restaurantes, cafés, bares e hotéis. A área ainda é muito conhecida pela agitada vida noturna.

Estivemos na Hamra Street duas vezes: uma durante a noite e outra durante o dia, logo após a visita ao Museu da Universidade Americana. Um local que achamos agradável para fazer um lanche é o SAM’S Café. Lá pedimos um shawarma e um delicioso suco de laranja.

Corniche

Durante a tarde, uma boa sugestão de passeio é andar pelo agradável calçadão de Corniche, uma área à beira do Mar Mediterrâneo, com muitas palmeiras ao redor, sendo ponto muito frequentado por locais, principalmente por pessoas fazendo atividades físicas.

O agradabilíssimo calçadão de Corniche

Passamos por esse local mais de uma vez, pois o calçadão ficava a poucos metros do hotel onde ficamos hospedados.

Caso esteja visitando a área, tenha disposição e ainda for cedo, aproveite para caminhar pela orla até Raouche Rocks, o próximo local sugerido por nós e de onde contemplamos um pôr do sol sensacional.

Raouche Rocks – Pigeon Rocks

O último local que indicamos aqui nesse roteiro de 3 dias em Beirute foi propositalmente colocado nessa ordem justamente para que a sua viagem termine com chave de ouro!

As duas enormes formações rochosas conhecidas como Rocha dos Pombos ou Rocha de Raouché estão localizadas na ponta mais ocidental de Beirute, sendo consideradas um dos pontos turísticos imperdíveis da capital libanesa.

Melhor forma de terminar o dia em Beirute

Não deixe de apreciar o pôr do sol por lá, pois a vista é IMPERDÍVEL!

E assim terminamos o nosso passeio de 3 dias em Beirute, uma cidade muito agradável, que adoramos e voltaremos se tivermos oportunidade!

Leia também:

Turismo no Líbano: vale a pena visitar o país?

Roteiro de 10 dias pelo Líbano 

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