Viajar é muito caro. Será mesmo??

Viajar é muito caro. Será mesmo??

Esse talvez seja um post que já deveríamos ter escrito há tempos, mas sempre foi adiado.

Bem, aproveitando a celeuma causada por uma atriz, há alguns dias, ao afirmar que precisava de “50 mil reais” para poder viajar com a família, resolvemos escrever um pouco a respeito de como viajar sem gastar muito. Será mesmo possível?

Aqueles que me conhecem sabem que não falo pouco. Para manter a minha fama, vou escrever bastante e tentar passar tudo que sabemos a respeito do tema. Vamos lá!

Inicialmente, temos que deixar claro que há diversos tipos de viagens e diversas maneiras de curtir o passeio, do luxo ao simples, do pitoresco ao tradicional. Há pessoas que viajam para descansar, outros para conhecer novas culturas, aqueles que querem estar em contato com a natureza e os que querem fazer compras. O que posso dizer é que, independentemente do seu perfil, há maneiras de reduzir gastos. Mas como?

As despesas com viagens, de uma forma geral, são as seguintes: passagens (avião, trem, ônibus); hospedagens; alimentação; transportes; entradas em atrações turísticas; lembrancinhas em geral.

É importante que você tenha, nem que seja uma pequena ideia, de quando você vai poder sair de férias. E quanto mais cedo tiver esta informação, melhor. O planejamento costuma baratear (E MUITO!!) uma viagem. Também é importante que tenha o perfil da viagem em mente: praias, metrópoles ou campo? Confesso que, no nosso caso, não passamos por essas escolhas com dificuldade. Sempre sei minhas férias com cerca de 6 meses de antecedência e topo qualquer destino, apesar de sempre ter um em especial em mente.

1. Passagens aéreas

É a parte onde costuma haver menos espaço para manobra, ou seja, é mais difícil minimizar esse gasto. Mas há salvação. Lembre-se que é a peça mais importante do planejamento. Enquanto não souber seu destino, nada poderá ser planejado. Ou seja: DECIDA-SE!

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Se você tem uma boa quantia para gastar na viagem, ótimo. Procure as datas que quer viajar em sites especializados em buscas por passagens. Há diversos disponíveis, desde os famosos Decolar ao Skyscanner. Particularmente, preferimos o Google Flights. Basta digitar essas duas palavrinhas e não terá qualquer dificuldade em encontrá-lo. Ele é o nosso favorito porque conta com um mapa interativo em sua pesquisa que lhe mostra os diferentes preços para vários destinos no dia escolhido para sua viagem. Ou seja, você compara os valores para vários lugares diferentes de uma só vez! Encontrando o destino e a companhia aérea, vá diretamente ao site da empresa e efetue a compra. Lembre-se que não estão inclusas as taxas de embarque no valor demonstrado.

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Quer viajar, mas o orçamento está apertado?

Use e abuse de sites e aplicativos para smartphones como o Melhores Destinos e Passagens Imperdíveis.

Nestes sites você é informado (várias e várias vezes ao longo do dia) sobre diversas promoções para um monte de destino diferente. Aí é que está: quanto mais “cabeça aberta” você for a respeito de seu destino de férias, mais chances você tem de garantir uma viagem legal. E prepare-se para “dar o bote” rápido: as promoções costumam durar poucos minutos, decida-se ou espere pelas próximas promoções.

Para confirmar que essas promoções existem realmente e que é possível comprá-las, somos a prova viva. Há dois anos, quando as passagens para a Europa beiravam os 3 mil reais por pessoa, conseguimos comprar duas passagens São Paulo – Roma, ida e volta, já com taxas, por R$1.257,50 por pessoa. Ou seja, gastamos R$2.515,00 para os dois, quando seriam cerca de R$6.000,00, economia de 60%. A nossa próxima viagem custou, por pessoa, R$685,00, ida e volta, Porto Alegre – Genebra, com taxas. Aí eu me recuso a dizer quanto economizei, pois está na cara que está barato pra caramba!!

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Agora se você está na pindaíba, amigo, o jeito é apelar para as milhas. Seja lá o que vou comprar, pago no cartão. Mesmo que seja um pacote de “Bono sabor chocolate”. A lei aqui em casa é juntar milhas de qualquer jeito. E compensa demais! Também para exemplificar, conhecemos Argentina (fomos 2 vezes), Chile, Paraguai, Bolívia e República Dominicana tirando as passagens com milhas. Nunca as usei para tirar uma passagem para destinos distantes, como Europa, EUA e Ásia. Para estes locais, com raríssimas exceções, é necessário UM MUNDO DE MILHAS!! Tô fora. Prefiro utilizá-las aqui na América Latina, onde se conseguem excelentes oportunidades também com promoções de milhas reduzidas. Gastamos 20 mil milhas por pessoa para os seguintes trechos: Salvador – Rio de Janeiro (onde ficamos 3 dias), Rio – Buenos Aires e Buenos Aires – Salvador. Nada mau, né? Foram 45 mil milhas para irmos de Porto Alegre a Santo Domingo, ida e volta, na Classe Comfort da Gol. E meras 16 mil milhas para irmos de Curitiba a Assunção, ida e volta. Ou seja, já dá para começar o passeio com uma boa folga de grana, hein?

Uma coisa muito importante é o seguinte: quanto mais malas, mais você vai gastar. Claro que as passagens internacionais em empresas aéreas de grande porte já incluem 2 malas de até 32kg por pessoa. Só que, em muitas das low costs europeias e asiáticas, cobra-se por mala. E MUITO CARO!! MAIS CARO QUE O PRÓPRIO BILHETE AÉREO!! Como evitar isso? Leve pouca coisa. Só o necessário. Costumamos viajar com um mochilão e uma mochilinha pra mais de um mês de passeios. Se você acha que pode não usar alguma coisa, ou que “talvez use”, não leve. Você pode ter que gastar o dobro só por causa daquela “botinha fdp” que você queria colocar na mala ou por causa de seu “conjuntinho de calças variadas” que só você sabe a diferença entre uma e outra. Esqueça essas coisas, o importante é passear e se divertir, se tem que levar algo para passear, leve um amigo, não um monte de roupas sem sentido.

Veja aqui como é voar pela WizzAir

Veja aqui como é voar pela easyJet

Quanto às passagens de ônibus e trens, não há muito o que fazer, mas pesquisar na internet o quanto antes. Às vezes, é possível conseguir preços menores do que se deixar para comprar em cima da hora.

2. Hospedagens

Esta é a parte onde há mais chance de se gastar e de se economizar. Por que? Primeiro porque você vai precisar de um lugar para dormir todos os dias, não é mesmo? Segundo que, diferentemente das passagens, aqui as opções são inúmeras, de todas as qualidades e preços.

É muito importante que, quando for olhar as opções de hospedagens (seja hotel ou albergue), use o Google Maps para ver a sua localização. De preferência, que esteja perto das atrações que você deseja visitar, ou próximo a uma estação de metrô, ponto de ônibus, etc. Do contrário, o que se economiza com o hotel, pode ter que ser gasto com transporte, além de perder tempo!

O nosso estilo de viagem não demanda hotéis maravilhosos, 5 estrelas, etc. Na maioria das vezes, ficamos em hotéis intermediários. É claro que, após o Projeto 101 Países ganhar certo público, passamos a conseguir parcerias para hospedagem em hotéis bem “top”! 🙂 A gente merece, né? Afinal, quem não gosta de um hotel 5 estrelas?

No entanto, com exceção de locais que são conhecidos pelos seus resorts (como foi o nosso caso em Punta Cana), costumamos só aparecer no hotel para dormir.

Feitas estas observações, vamos às opções?

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Tá podendo? Ótimo!! Entre nesse link aqui e escolha as opções mais interessantes!

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Pode gastar, mas não quer esbanjar? Sugiro redes hoteleiras, como as redes Accor, BestWestern, Meliá, que mantêm cartões de fidelização. Já ficamos em muito hotéis da Rede Accor, conhecida por seu integrante mais famoso, o Hotel Ibis. Os seus quartos são padronizados, então você já sabe o que esperar. À medida que ficar hospedado em seus hotéis, é possível acumular pontos, que valem vouchers para futuras hospedagens. Já ficamos vários dias em seus hotéis sem tirar um centavo do bolso. Fizemos, inclusive, um post bem legal a respeito, dê uma olhada aqui:

Programa de fidelidade Le Club Accorhotels

Mas o mais importante: dá para economizar nesses hotéis também! Sempre que temos as datas da viagem, fazemos as reservas CANCELÁVEIS no site do hotel ou no próprio Booking. Por que canceláveis? Porque quase sempre (isso mesmo, QUASE SEMPRE!) há promoções à medida que o período de hospedagem se aproxima. Óbvio que, caso você tenha reservado para um feriadão, as chances de promoção são menores, mas ainda assim existem, pois nem sempre há lotação do hotel. Aí sugiro que você siga, nas redes sociais, a página da sua rede favorita, pois assim as chances de ser notificado quando a promoção ocorrer é maior. Ou, se preferir, verifique as tarifas com certa frequência. Na hora que pintar a promoção, cancele a anterior e refaça com as novas tarifas! De preferência, claro, aqui no nosso site, a gente lhe ajuda a economizar e você nos ajuda a manter nossa página!  Já chegamos a conseguir 40% de desconto com essa nossa “tática”!

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Quer viajar, mas a grana tá curta? Que tal um albergue (hostel)?

Ainda há preconceito com os albergues (hostel) por parte de muitos turistas. Mas não faz sentido. É óbvio que há hostels que são mal cuidados, ruins mesmo. Mas isso também acontece com hotéis!

Hoje em dia, muitos hostels possuem boas instalações e costumam ser locais que proporcionam mais que a simples hospedagem. Conheço pessoas que fizeram boas amizades e conseguiram excelentes companhias para passeios em seus destinos. Isso porque há um senso maior de coletividade, pois dividem-se quartos e banheiros.

Caso você não se sinta à vontade em dividir um quarto com estranhos (eu já fiquei em hostel com 6 camas em um só quarto), saiba que há muitos hostels que oferecem quartos privados (com e sem banheiro privativo) por preços muito acessíveis. Nós nos hospedamos em um hostel na Bolívia, em uma suíte privada, com TV e bem confortável, por apenas 90 reais o casal. E posso dizer que, caso não tenha condição de pagar um quarto privativo, vamos dividir “de boa” um quarto com mais gente, sem problemas! O que não aceitamos é abrir mão de viajar por um simples detalhe!

Por fim, há também a possibilidade de se hospedar em motéis. Sim, MOTÉIS! Em outros países, com os EUA como maior exemplo, os motéis não passam de hotéis baratos, em especial na beira de estradas, para onde vão famílias, crianças, etc. Entretanto, caso você esteja acompanhado, nada impede de utilizá-lo com os mesmos fins que no Brasil, unindo o útil ao agradável, eheheheh

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Agora caso você esteja mais duro que rapadura em boca de banguelo, isso quer dizer que você vai ter que adiar o plano de viagem, né? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!

Há um site chamado couchsurfing, que significa, literalmente, surfando em sofás! Lá você pode encontrar pessoas que oferecem um sofá, uma cama, até mesmo um quarto, para hospedar turistas em sua cidade! Por mais que nós, brasileiros, tenhamos certo receio disso, saiba que é muito mais comum do que imaginamos.

E nós não costumamos indicar algo que não tenhamos conhecido. Na nossa viagem ao Azerbaijão, apesar de termos reservado um hotel, conhecemos um rapaz que nos ofereceu para ficar em seu apartamento em Baku, capital do país. Pois não poderia ter sido melhor: Ibrahim se tornou um amigo, reservou boa parte do tempo em que estivemos lá para passear com a gente e nos mostrar sua cidade. Isso transformou toda a viagem, pois fomos a locais que poucos turistas iam, experimentamos comidas típicas fora do eixo turístico e ouvimos as opiniões de um morador local a respeito de diversos assuntos. Não poderia ter sido mais enriquecedor, apesar de ter sido de graça. Contamos um pouco da nossa história aqui no site, com participação especial do amigo Ibrahim!

Turismo em Baku, capital do Azerbaijão

O único gasto que recomendo, em caso de optar pelo couchsurfing, é levar um presente para o anfitrião que seja tipicamente brasileiro, pelo menos acho legal dar algo que o faça lembrar do novo amigo e do Brasil.

E para fechar o assunto “hospedagem”: lembre-se que, caso vá fazer uma viagem longa, de ônibus ou de trem (até mesmo de avião), se você der preferência a viajar durante a noite, economizará com uma estadia.

3. Alimentação

É também um dos fatores que pode levar os gastos às alturas ou garantir uma boa economia.

Aqui é muito uma questão de prioridade. Há aqueles que não abrem mão de comer uma comida de alta qualidade, acompanhada de uma boa bebida. Há aqueles que querem apenas forrar o estômago para encarar o dia.

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Caso tenha condições, ou mesmo se comer bem for sua prioridade, o ideal é que pesquise na internet, ainda antes de viajar, quais os restaurantes mais indicados para se comer bem sem precisar gastar muito. Isso porque há restaurantes maravilhosos, com excelentes pratos e preços justos. Um exemplo foi a nossa experiência em Budapeste, naquele que é considerado (com justiça) o melhor e mais belo Café do mundo, o Café New York. Lembre-se que há restaurantes excelentes, mas bem mais em conta, apenas por não estarem no local mais badalado da cidade.

5 cafés europeus para comer e apreciar

Também já visitamos restaurantes que foram caros, mas que a comida compensou, valendo cada centavo. Foi o que ocorreu em Santo Domingo, no Mesón de la Cava.

Dica de restaurante em Santo Domingo: El Mesón de la Cava

Nunca esqueça que o fato de o restaurante ser famoso não o transforma, necessariamente, em bom.

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Muitas boas opções de comida são verdadeiramente baratas. Antes de nossa última visita a Paris, procuramos saber onde poderíamos comer algo bem, barato e que fosse da cultura local. Assim descobrimos que a baguette eleita como a melhor de Paris custava bem pouco. Também tínhamos descoberto uma boutique de queijos franceses, fechando a perfeita combinação com a baguette comprada. Resultado: comida excelente, barata, com um toque francês.

Androuet – boutique de queijos em Paris

Muitas opções também ajudam, como kebabs (comemos um simplesmente delicioso em Budapeste), sopas (como esquecer da sopa mexicana em Sucre, Bolívia) e as deliciosas batatas fritas na Bélgica e na Holanda! Se a viagem for para países tropicais, como a Tailândia, Myanmar, etc, há frutas, sorvetes e outras cositchas muito apetitosas para garantir o estômago cheio!

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Mas se a situação tá feia, aí é hora de mostrar que de fome você não vai morrer, tampouco deixar de curtir a viagem que tanto quis fazer:

Recomendo que comece “jogando duro” no café da manhã do hotel. Não sou uma pessoa que costuma comer de manhã no meu dia a dia. No hotel eu me transformo. Tento sempre imaginar que vou ter que capinar um terreno de 1.000m², no sol, e depois preparar um concreto para cimentá-lo. Com esse espírito, sou quase o Taz (personagem do Looney Tunes). Aí, amigo, jogo duro. Pouca conversa, foco no objetivo. Se tiver sucesso, esse rango vai me garantir até o meio da tarde.

Para passar o resto do dia, o ideal é ir a algum mercado e apelar para um saco de pão fatia, queijo cremoso e um salaminho/presunto/mortadela ou algo do tipo. Em uma determinada viagem, optamos por essa alternativa. No fim do dia, íamos a algum mercado, comprávamos os ingredientes, preparávamos todos os sanduíches e pronto. Como o café da manhã já estava garantido no hotel, a gente ia, ao longo do dia, comendo um sanduíche aqui, outro ali. Pode ter certeza que o custo cai absurdamente! Além do mais, não deixa de ser interessante ver um mercado local com seus próprios olhos e poder comparar os produtos e os preços em outros países. Eu acho legal!

Pois então, vimos que há maneiras de se gastar pouco sem morrer de fome. Quando fazemos uma viagem com um orçamento mais folgado, damos sempre prioridade para jantar em algum restaurante, de preferência, comendo uma comida típica local. Se a situação estiver mais apertada, sou obrigado a optar pelo jeito “pão duro” de ser. Mas não abrimos mão de, pelo menos uma vez na cidade que estivermos, comer algo típico em um restaurante.

4. Transportes

Não basta chegar à cidade desejada. Temos que nos locomover por lá. Há algumas formas de economizarmos aqui também, vamos lá:

–  Chegando e partindo: a primeira coisa a se lembrar é a respeito das malas. Quando viajar, dê preferência a malas de rodinhas ou mochilas, nada que precise carregar com as mãos. Optando por mochilas e malas, você pode (e deve) procurar ônibus/trem/metrô. Evite, ao máximo, tomar táxi, só mesmo se não tiver outra opção, como um voo que chegue no meio da noite. Já pegamos ônibus de linhas regulares do aeroporto ao hotel no Uruguai, Argentina (e no Ezeiza, aeroporto longe pra peste!), Paraguai, Azerbaijão, etc. Ou seja, já dá para ver que na Europa e em países de primeiro mundo é ainda mais fácil, né? Afinal, na Europa, a maior parte das cidades conta com metrô. Nesses casos, a economia chega a beirar 90%!!

Dicas de como arrumar as malas e o que não se pode esquecer!

– Também é possível pegar aqueles ônibus expressos que quase todos os aeroportos têm. Costumam ser um pouco mais caros que os ônibus das linhas regulares, mas, em compensação, têm espaço para colocar as malas e são mais confortáveis. Já os utilizamos em Curitiba, Roma, Barcelona, Santiago, Treviso, Kuala Lumpur, Hong Kong… Nesses casos, a economia nunca é menor que 50%.

Como ir dos aeroportos de Roma ao centro

Como ir do aeroporto de Santo Domingo ao centro

– Passeando pela cidade: lembra que falei da importância de escolher uma hospedagem perto do que se quer visitar? Esse seria o primeiro passo, pois se puder ir à maioria dos lugares a pé, melhor. Ainda, aproveite para, antecipadamente, organizar um roteiro que faça sentido, ou seja, ver no mapa quais as coisas que estão em um mesmo bairro, pois assim é possível caminhar entre uma atração e outra, minimizando gastos com transporte.

– Aprenda e tente usar o Google Maps, que é, na minha opinião, a melhor invenção depois do fogo. Antes de viajar, eu abro o Google Maps, faço o log in com meu e-mail no meu computador (canto superior direito da tela) e procuro tudo que quero visitar no lugar. Cada atração é marcada com uma estrelinha quando você salva. Feito isso, acesse o Google Maps no seu smartphone (é um aplicativo que não vem instalado – pelo menos não no iPhone – você tem que baixá-lo) e faça o log in com seu e-mail. Vai observar que todos os locais marcados no seu computador estarão lá. Isso vai facilitar sua locomoção e mesmo o planejamento para o itinerário do dia.

– Dê preferência a caminhar. Lembre-se que, diferentemente de sua cidade, você vai estar andando por ruas novas, que lhe darão a possibilidade de conhecer lugares pitorescos, como um barzinho, uma casa de arquitetura diferente, uma lojinha ou mesmo um restaurante inesperado. Para isso, não saia do hotel com calçados desconfortáveis, na verdade, nem leve! Só coloque nas malas calçados que lhe permitam andar sem dor!

– Há cidades em que é possível adquirir passes para se deslocar em qualquer meio de transporte por vários dias. Se seu plano de passeio incluir lugares em que você necessariamente vai precisar de transporte, esses passes podem ser interessantes. Em último caso, faça o cálculo do custo individual de cada vez que precisar pegar um transporte e verifique se vale o custo-benefício. E tenha sempre moedas e dinheiro trocado à mão, pois os ônibus não costumam ter cobradores, você já precisa ter a quantia certa para pagar ao motorista.

Como se locomover em Paris por 1, 2, 3 ou 5 dias

– Tenha com você uma pequena mochila durante todos os passeios e caminhadas. Nela você deve levar protetor solar, capa de chuva, óculos escuros, cachecol (locais frios), etc. Assim, nada vai impedir que continue andando e economizando, HAHAHA!

– Uma última informação: é claro que, vivendo no Brasil, imaginamos que andar por ruas desconhecidas seja arriscado. Pois saiba que pouquíssimos países oferecem riscos sérios de violência como aqui. Na dúvida, pergunte aos locais a respeito da segurança de se caminhar no itinerário planejado. Descobrimos que andar em cidades como Adis Abeba (Etiópia), Mandalay e Yangon (Myanmar), Kuala Lumpur (Malásia) e outras é muito mais seguro que qualquer brasileiro pode imaginar! E muito interessante também!

5. Entradas em atrações turísticas

Os bilhetes costumam ser outro custo que pesa no bolso. Mas é possível minimizá-los se observamos alguns detalhes.

Vários museus ao redor do mundo têm um dia free. Na Europa, é muito comum a entrada ser franca no primeiro domingo do mês. Considerando que geralmente viajamos com companhia, a economia pode ser significativa. Antes da viagem, visite o site do museu e verifique todas as tarifas, você vai ficar surpreso com o que pode encontrar! Há também aqueles que não cobram o ingresso ou têm tarifa reduzida para quem o visita no final da tarde. Caso seu interesse seja em apenas um determinado setor do museu, pode ser uma boa opção.

Diversas cidades oferecem pacotes de ingressos para várias atrações com grandes descontos! Faça o cálculo de quantos locais estão no seu plano e veja se vale o custo-benefício! Lembro que em Toronto valeu muito a pena! 😉

6. Compras e lembrancinhas

Nós não costumamos gastar dinheiro com compras em nossas viagens, gostamos mesmo é de passear. Mas sei que nem todo mundo pensa assim, faz parte. Mas coloque na balança se o que você pretende comprar lá fora é realmente necessário e se o valor compensa todos os ônus que virão. Que ônus? Bem, compras no exterior, quando pagas em cartões de crédito, geram IOF e não podem ser parceladas. Além disso, tomarão tempo de seu passeio e serão mais volumes e pesos. Se não houver cuidado, pode ter que pagar excesso quando embarcar nos voos. É bom lembrar que muitas dessas coisas, apesar de muuuito mais caras no Brasil, podem ser compradas aqui e parceladas. Mas vai das prioridades de cada um, a nossa é viajar.

Aí você pergunta: vocês não trazem nada em suas viagens?

Sim, mas queremos algo que nos lembre os bons momentos dos passeios, que sejam verdadeiros souvenirs. Por isso, trazemos sempre o nosso favorito, ímãs de geladeira! Sim, temos muitos, de todos os lugares que visitamos! São baratos, ocupam pouco espaço e não pesam!

Também compramos miniaturas, desde que sejam baratas!

Eu inventei uma coleção meio cara: camisas oficiais de seleções dos países por onde passo. Só oficiais! Aí já sabe, são bem caras! Mas na viagem mesmo já começo a usá-las e, se estiverem muito caras (agora com certeza estão com a alta do dólar e do euro!), deixo pra lá e depois compro na internet!! A viagem é sempre a prioridade!

Então? Ainda acha que viajar é coisa de rico?

Pois é, pessoal, espero que essas dicas sejam úteis para todos aqueles que gostam e querem viajar. É óbvio que cada pessoa tem suas prioridades na vida. A nossa é viajar e conhecer o mundo! Por isso, se necessário, vamos optar por todas as situações com apenas um $ desse post! Se possível, mesclamos algo com dois $$ com outras de um $, e por aí vai! Prefiro ter que andar bastante, pegar ônibus, mas poder ir a um restaurante legal, ao invés de tomar um táxi e ter que abrir mão de algo que queira muito fazer.

Nós realmente esperamos que esse post ajude aquelas pessoas que morrem de vontade de viajar, mas que não têm coragem de se doar a essa ideia, e que comecem a entrar no clima e preparar as próximas férias.

Não quero deixar mais longo esse post, mas gostaria de terminar com uma confissão: nunca fui tão feliz como depois que decidi que passaria o resto da minha vida viajando sempre que fosse possível. A gente se dá conta que não vivia, mas sobrevivia. Dormia, acordava, trabalhava, etc.

Hoje a gente trabalha para viajar. E a cada viagem a gente vive, curte, conhece e, acima de tudo, a gente se diverte MUITO! Muitas histórias para contar, muitos preconceitos quebrados e a certeza de que, a cada jornada terminada, já há outra sendo planejada.

Então, leia esse post e boa viagem!!

Veja aqui as nossas dicas:

Qual moeda levar em viagens internacionais?

Veja aqui todas nossas dicas de hospedagens!

Todas as nossas dicas de locomoção!

Todas as nossas dicas de gastronomia!

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Google Earth é o seu maior vício! Sabe quais são todos os países do mundo e as suas respectivas capitais. Adora os lugares onde os turistas geralmente não querem ir e por isso é o responsável pelos destinos mais "exóticos" das viagens do casal. Já passou por mais de 60 países e acha que 101 é apenas o número mínimo a ser conhecido!

13 Comentários

  1. Uma grata surpresa conhecer ontem, por acaso, a página de vocês. Nos últimos anos eu, minha mulher (e incluo minha filha de 8 anos, que já conhece 9 países) decidimos que viajar faz parte do orçamento, ou seja, se fazemos compra de supermercado ou qualquer outra despesa, também temos que guardar dinheiro para viagem, que ao nosso ver é uma questão de sobrevivência. Muito bom ver que não estamos sozinhos.
    Deitei lendo o blog, interessado nas informações de Assunção, que ainda não conhecemos, acordei as 3:30 dá madrugada querendo mais informações de outros lugares. Vocês, em menos de 12 horas, já se transformaram em nossos companheiros de viagem.
    Uma das opções, principalmente​ em lugares que já conhecemos, tem sido o aluguel, acompanhado de um bom jantar “em casa” todos os dias. No nosso caso, que sempre viajamos com criança, tem sido uma bela escolha.
    Parabéns pelo trabalho e excelentes informações, vou utilizar o cartão indicado por vocês, sempre compro o SIM de internet e ligações em alguma operadora local. O cartão é permanente/recarregável ou em cada viagem precisa de nova compra?
    Vou voltar a leitura porque precisamos decidir a próxima viagem.
    Muitas viagens para vocês!

    • Olá, Bruno!
      Muito obrigada pela sua mensagem!!! Viajar é a nossa meta de vida, não importa como. Com muito ou pouco dinheiro, o que importa é continuar viajando 😉
      Agradeço muito por ter contado um pouco da sua história de viagem em família.
      Sobre o chip, você pode usar o mesmo em mais de uma viagem desde que o período entre as viagens não seja superior a 30 dias.
      Muito obrigada mesmo pela atenção.
      Beijos e muitas viagens para vocês também!

  2. Boa tarde ,Gabriela!
    Para eu passar 11 dias na Itália em janeiro,sem a intensão de fazer compras,vou me hospedar na casa de amigos…Quanto eu devo levar em dinheiro? Aguardo sua resposta.Desde já,obrigada! 🙂

  3. Viajar é um estilo de vida. Como foi bem colocado, não precisamos de muito para viajar e sim um bom planejamento. Sou proprietário de uma Locadora de Carros em Fortaleza, Ceará. Fica a dica para os turistas de plantão, quando estiverem aqui no Brasil, venha passear aqui no Ceará em especial em Fortaleza, deixo aqui o meu contato, terei o maior prazer em atendê-los. Um forte abraço e tudo de bom para vocês.

  4. E eu que tomei um susto com o final do post que achei que quem falava muito era Gabi! hahaha
    Muito boas as colocações! Tem mta gente que pensa que a gente é rico por viajar muito, espero que ajude a galera a entender que existem viagens e viagens, e inúmeras vezes eu to na classe das baratinhas aí.. hahaha
    Beijão

    • Hahahaha!!! Descobriu que quem fala muito é Fabrício, né?
      Como você disse: existem viagens e viagens! Já fizemos viagens com dinheiro “sobrando” e outras contando as moedas =)
      O que não dá é para ficar sem viajar, concorda?
      Bjão

  5. Regra geral, as pessoas pensam que, quem viaja muito, é milionário, mas a realidade é outra.
    Muito legal o post de vocês. A organização e o conhecimento do lugar a ser visitado são fundamentais.
    Vou ousar acrescentar algumas dicas, que sempre levam à economia.
    Também sou adepta das milhas e, em algumas situações, nas quais é necessário voar outros trechos, além daqueles incluídos nos bilhetes intercontinentais, uso minhas milhas nas companhias aéreas parceiras da TAM e da GOL. Fiz isso algumas vezes, nas companhias asiáticas (Air China, Thai, Singapore), Air France, e KLM, e além de evitar o gasto, conseguimos os bilhetes com assento, bagagem e lanche incluídos, o que não ocorre em empresas low cost.
    Na alimentação, tento privilegiar a gastronomia local, que é muito mais barata. Sempre procuro dicas em sites e guias específicos do lugar a ser visitado (Time Out, Pariscope, La fourchette, Vejinha SP, etc). Nem todo mundo sabe, mas o guia Michelin, com indicações ótimas (e caríssimas), traz também a classificação BIB GOURMAND, de restaurantes populares, da preferência dos locais (não são luxuosos, mas a comida é boa e mais em conta). O site la fourchette, pelo menos em Paris, oferece restaurantes bons, com descontos significativos.
    Os supermercados e feiras também são ótimas opções, para incrementar o café da manhã, ou para o lanche noturno, quando se chega “meio morto” ao hotel.
    Na hospedagem, se o sistema de transporte do local é bom, ou se o hotel oferece transfer para os pontos centrais, não me importo de ficar em um hotel um pouco afastado, pois a diferença na tarifa costuma ser exorbitante. Apenas escolho um hotel com fácil acesso ao meios de transporte.

    • Perfeito, Juliana! Seu comentário, inclusive, complementou o post!
      Concordo plenamente com você, as opções são inúmeras e, se a gente for criativo, além de barato, tornam as viagens ainda mais memoráveis!
      E gostei da informação sobre o BIB GOURMAND, não sabia!!
      Abração